POR ASSIMILAÇÃO, O APRENDIZADO!
O assunto de nossa reunião era as dez pragas lançadas por Moises sobre o Egito e a influência da assimilação entre um povo e outro. Para fazer o estudo fomos separados, por sorteio, em grupos de dez com liberdade total para discorrer sobre o tema. Ao terminarmos apresentamos um resumo de nossa tese mostrando que a influência egípcia grassava nestas pragas. Procuramos mostrar que a água virando sangue se relacionava com o Rei Nilo e do Boi Ápis; a praga das rãs correspondia com Heget, a deusa-rã; na das moscas vimos a ligação com Ptah, o deus da criação; a dos piolhos com Tot, o deus da magia; a da peste nos animais e a da sarna com Nut; a da chuva de granizo com Isis e Osiris; a dos gafanhotos com Sebeque, o deus-inseto; a do sol encoberto e a da morte dos filhos com Rá, o deus Sol e senhor da vida e da morte.
Depois de ler e reler o trabalho apresentado, nosso instrutor, a fim de ilustrar o que desejava ensinar, nos disse que todos os povos de todas as épocas acreditavam num senhor que detinha o poder da vida e da morte. Isso devido à interrogação que a própria morte trazia, pois, não tinham a certeza do que acontecia com o morto, mas (continuou ele) traziam gravados no subconsciente suas próprias experiências do após da vida física. É evidente (nos disse ele), hoje nós sabemos disso, que ao recordarem suas vivencias, recordaram distorcidamente devido a influencias da própria capacidade intelectual e moral acumulada na memória espiritual, gerando as lendas e os mitos contados por esse tempo afora.
Se vocês se interessarem, estudem comparativamente a mitologia hebraica dos anjos caídos com os paralelos da mitologia sumeriana e perceberão que da mesma maneira que se mede na astrofísica a distancia de um astro para outro em anos-luz, simbolicamente falando, mede-se a distância de um ser para outro, no ciclo evolutivo, em anos-evolução. Como já estamos adiantados no caminho do progresso espiritual, não se concebe que não se entenda que o planeta Terra recebe constantemente seres de planetas inferiores que retém elementos primários e embrionários e que se manifestam, na vida física ou fora dela, com toda sua animalidade tanto fora como dentro das crenças que procuram influenciar. Isso porque cada Espírito molda-se a si mesmo devido a forma ganhar a expressão do pensamento de cada um. Assim, entende-se que o perispírito é a mais alta conquista do ser humano e que a degradação perispiritual, aprisionadas nas formas que se expressam (mineral, vegetal, ave, animal) é de total responsabilidade do Ser que estagia na vibração utilizada para seu aprendizado. É por isso que a idéia de que se pode interagir com deuses, demônios, anjos e com os mortos é tão antiga quanto o mundo. Vocês encontrarão essas referencias, sendo a mais acentuada o contato com os defuntos, no hinduísmo e, com os sumérios, babilônicos, egípcios e inclusive, no judaísmo e cristianismo.
Na colonização dos povos (disse-nos ele) a miscigenação cultural formou uma mistura cultural, social e religiosa riquíssima (no Brasil índios, negros, brancos e judeus formaram a cultura atual que conhecemos) onde, por assimilação, imitam-se uns aos outros formando cada qual seu entendimento de acordo com sua evolução. Nesta diversidade formada a evolução caminha a passos largos, tanto que cada um, com sua individualidade a todo vapor, colocará o barco de seu entendimento nos mares da vida para que os náufragos que com eles se identificam, possam neles se apoiarem e submergirem para novos rumos. Isto explica a proximidade imperfeita, porem plausível, da tese que me apresentaram, a qual, afirmo, ainda pode ser mais aprimorada.
Finalizando e como temos um assunto por semana, espero que com estas explicações, possam me apresentar, na próxima reunião, alem desta tese melhorada, vossos entendimentos sobre o que está em Lucas 15:3 a 7 (parábola da ovelha perdida), demonstrando-me que dentro do Amor do Pai, nada e ninguém se perderá e que tudo e todos se transformarão (até as 10 pragas do Egito), pois que, da assimilação também nasce o aprendizado.
MUITA LUZ!
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