A FORÇA DO MODO DE FALAR
Êutico, sentado em uma janela, ouvindo a pregação de Paulo, adormece e cai. Foi dado como morto e Paulo, debruçando-se sobre ele e, abraçando-o disse: “Não façais alvoroço, porque sua alma ainda está nele” (Atos 20.9). Temos diversas ressurreições como a de Dorcas (também conhecida como Tabitha cujo significado é gazela) em Atos 9:36-42, na de Lazaro (Eleazar e significa Deus socorreu) em João 11:6-35, na do filho da viúva de Naim (Lucas 7:11-17) entre outros que as escrituras nos mostram, onde percebemos que bastava o desmaio da pessoa para que se pensasse que ela havia morrido. Também notamos que a imposição de voz os trazia de volta à consciência. Isto nos mostra que o tom de voz entra pelos ouvidos e atinge nosso subconsciente de maneira benéfica ou maléfica dependendo do nosso estado de espírito no momento quando a ouvimos e também da maneira como foi falada. No nosso dia a dia vemos seus efeitos nas pregações evangélicas cuja entonação depende do impacto que se deseja causar.
Há um provérbio chinês que diz que existem três coisas que jamais voltarão: a palavra dita, a flecha lançada (que para nós representa os dardos da calunia, da inveja, da mentira e etc.) e a oportunidade perdida. Percebemos nos relacionamentos humanos a conseqüência destas três ações principalmente no meio familiar que consideramos como a academia da alma, escola do coração, laboratório do espírito e alquimia da vida. Devemos educar a nossa voz da mesma maneira que educamos o nosso físico e o nosso Espirito para que possamos nos situar entre aqueles que educaram a alma. Vejamos uns acontecimentos corriqueiros entre vocês: Suponhamos que a esposa teve um dia estafante e que por isso tenha se esquecido de algo que o marido havia pedido e que, ele, ao chegar de um trabalho, também estressante tanto quanto, pergunta por aquilo que havia solicitado. O relacionamento de ambos, naquele momento, dependerá de como a pergunta foi feita e de como será a resposta. Acreditamos que vocês já devem imaginar as cenas em vários aspectos.
A esse respeito recorremos para analise de quem se interessar à historia de um rabino muito religioso e que vivia feliz com sua admirável esposa e dois filhos muito queridos. Certa vez, por conta de seu trabalho, teve que se ausentar por vários dias. Justamente quando estava fora, um grave acidente matou seus dois meninos. Sozinha, a mãe sofreu em silencio. Sendo uma mulher de fibra e sustentada pela fé e na confiança em Deus, suportou o choque com dignidade e bravura. Entretanto, como dar ao esposo essa triste noticia? Ele também era de muita fé, mas já tinha sido internado por problemas cardíacos no passado e ela temia que o conhecimento desta tragédia acarretasse a sua morte. Restava apenas rezar para que Deus lhe aconselhasse a melhor maneira de agir.
Num determinado dia o rabino retornou ao lar. Abraçou longamente sua amada e perguntou pelos filhos. A mulher aconselhou-o a tomar um banho relaxante devido à viagem cansativa no que foi atendida prontamente. Horas depois se sentaram para almoçar e ela lhe pediu detalhes sobre a viagem. Após contar-lhe tudo o que havia vivenciado, perguntou novamente pelos meninos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido: -- “Deixe os filhos, depois nos preocuparemos com eles. Antes quero que me ajude a resolver um problema considerado por mim como sendo muito grave”.
O marido, já preocupado, perguntou: -“O que aconteceu? Desde que cheguei notei você muito abatida. Conte-me o que se passa pela sua alma e tenho a certeza de que juntos resolveremos o problema com a ajuda de Deus”.
-“Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso me visitou e deixou duas jóias de valor incalculável para que eu as guardasse. São jóias muito preciosas. Jamais vil algo tão belo. Ele vem buscá-las e não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?”
-“Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento, pois, você nunca cultivou vaidades.”
-“É que nunca havia visto jóias assim. Não consigo aceitar a idéia de perdê-las para sempre.”
- “Ninguém perde o que não possui –respondeu o rabino com firmeza- Retê-las equivaleria a roubo! Iremos devolvê-las e eu a ajudarei a superar a falta delas. Faremos isso, juntos, e hoje mesmo.”
- “Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade, isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos dois filhos. Deus os confiou à nossa guarda e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram”.
O rabino compreendeu na hora. Abraçou a esposa e juntos choraram sentidamente, mas, ele tinha entendido a mensagem e a partir daquele momento, lutaram para superar juntos a tal perda. E vocês, entenderam?
PAZ E LUZ!
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