O DESANIMO
Foi-nos dada a incumbência de falar sobre o desanimo na próxima reunião e saímos à cata de assunto, pois tínhamos em mente fazer um ótimo trabalho e encontramos a historia de um convento num povoado que atravessava tempos difíceis porque o “mundo havia mudado”. Os fieis em potencial se afastavam afirmando que Deus já estava ultrapassado e que a religião era pura superstição. Com esta atitude a igreja estava cheia de problemas e os jovens já não queriam mais ser noviços indo estudar outras matérias curriculares fora do local. A pequena comunidade que restou foi dando conta de que o convento deveria ser fechado, permanecendo apenas a capela para os poucos que quisessem ir ali orar.
Com o tempo, um a um dos monges foi falecendo e o ultimo deles, quando sentiu que sua alma partiria, chamou a seu leito de morte os noviços que restaram e disse-lhes: - “Tive uma revelação de que este mosteiro foi destinado para algo deveras importante”. – “Que pena, respondeu um dos presentes, porque somos tão poucos que não conseguimos dar conta de todas as tarefas, quanto mais de algo importante”. Antes de seu ultimo suspiro o monge ainda disse: “É uma pena mesmo, porque um anjo me apareceu e nesta aparição entendi que um de vocês seria escolhido para dar cumprimento a esta tarefa e assim se tornar um santo”.
Durante o enterro os rapazes se perguntavam quem seria o predestinado. Compenetrados de que no meio deles havia um santo, resolveram adiar a extinção do convento e passaram a trabalhar com afinco restaurando paredes, arrumando portas e portões, melhorando a fachada e os quartos. Nas reuniões abertas ao publico, mesmo com poucos participantes, pregavam com entusiasmo. Saindo pelas ruas, a caridade começou a ser praticada por eles.
Certo dia, um rapaz, impressionado com o trabalho que eles estavam fazendo, apareceu no portão oferecendo-se para ajudá-los. Esta atitude animou outros a participarem e incentivados pelos exemplos recebidos e pelos comentários que corriam pela região afirmando que ali tudo era feito com amor, em menos de dez anos o convento atuava a todo vapor com mais de cem noviços. Nunca se soube se o comentário do velho monge era verdadeiro ou se foi uma formula por ele encontrada para fazer com que o entusiasmo devolvesse ao mosteiro a dignidade perdida.
Aprendemos com esta historia que, muitas vezes, o animo, em decorrência de certas circunstancias e o comodismo que nos assalta, arrefece. Como esta palavra (animo) vem do latim (animus) e significa alma, fica explicito que quando nos animamos para fazer algo, colocamos nossa “alma” nesta feitura gerando resultados satisfatórios e no desanimo a “alma” é retirada trazendo os infortúnios que já conhecemos.
Deixar morrer nossa vontade significa nos transformarmos em cadáveres vivos e como cadáver também vem do latim (caro data vermibus) e quer dizer “carne dada aos vermes”, com esta atitude de entrega, nossa alma é dada aos vermes do desanimo, da apatia e do comodismo, alem de nos colocarmos nas mãos de espíritos encarnados ou não, que impõem suas idéias e não ensinam, não amam e manipulam a quem puderem, não respeitam e criticam aqueles que não lhes servem, ficando assim, a responsabilidade em nossos ombros para seguirmos o caminho escolhido. PAZ E LUZ!
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