COMO EXEMPLO... A EUCARISTIA!
Sem desejar ofender a fé de quem quer que seja, pois respeitamos todas elas porque cremos que a desigualdade religiosa existe exatamente para atender a diversidade humana que há neste planeta, começamos nossos estudos afirmando que desde que o mundo é mundo o senso comum diz que o ser humano costuma criticar, nos outros, os seus próprios defeitos ou aquilo que ele mais teme, tentando se valorizar ou se afirmar em seus conceitos. Vemos alguns apontarem o dedo para patuás e utilizarem uma medalha com o formato de peixe simbolizando a fartura e a prosperidade e o mezuzá nas portas como proteção. Também se comercializa o sabonete e o perfume do amor, o óleo ungido, o sal grosso entre outros objetos que usam como amuletos e talismãs mais alguns produtos utilizados nas religiões afros, e também, imitarem a Eucaristia católica com bolo e suco de uva.
A transubstanciação foi invenção dos teólogos dos séculos XII e XIII. Tomás de Aquino, através da Suma Teológica de 1624, tentando explicar este fenômeno, disse que todas as coisas têm uma natureza dual classificadas em substancia e acidente e que podem ser separadas entre si. A substância é a alma ou o objeto e o acidente é o corpo ou as características físicas. Eles afirmaram que durante a Santa Comunhão Deus troca a substância, ou seja, a essência do pão e do vinho pela do corpo e do sangue do Nazareno, mas, como o acidente, ou melhor, a qualidade secundaria dos produtos não são afetadas, o pão e o vinho têm a aparência e o gosto que normalmente possuem mesmo não sendo eles, onde, intelectualmente falando, o coitado se perdeu. Entre os anos de 1545 e 1563 o Concilio de Trento elevou esta doutrina afirmando que Deus está presente na Eucaristia e aquele que comunga “come” o corpo e “bebe” o sangue do Redentor, e que, todo aquele que negar que o Cristo está contido em cada espécie e em cada porção de cada espécie depois dela ser dividida, será anátema, o que mostra a proibição do pensar a respeito.
Percebemos também que aquele que toma a hóstia crê em seu poder sobrenatural e que por isso a utiliza como se fosse um remédio ou produtora de milagres trazendo soluções para sua saúde ou para seus problemas de diversas naturezas menosprezando o ensinamento de que podemos abrandar ou aumentar o amargor de nossas vidas pela própria maneira de encararmos o que vivenciamos e pela aplicação da Lei máxima do cristianismo que é o “amai-vos” dito e exemplificado pelo Cristo de Deus.
É em vão que procuramos nos iludir nomeando o nosso apego ao sobrenatural e ao maravilhoso como algo dentro da normalidade. Isso entrava nossa capacidade de raciocinar levando-nos a crer naquilo que é irreal, trazendo-nos decepções que normalmente culpa a nossa pouca fé. Em todas as curas feitas por Jesus a palavra final (perdoados estão teus pecados e, vai e não peques mais) ensina que somos produtos de nossas ações. É claro que nossa fé nos ajuda a viver e conviver neste mundo e a nossa conversa com Deus através da oração é sempre ouvida, mesmo que não seja atendida, portanto, se, e somente se, comungarmos com a intenção de entrarmos em comunhão divina é que a Eucaristia terá sua razão de agir. Hoje, sabemos que tudo aquilo que ontem era sonho está se tornando realidade e que por isso já temos o avião, o foguete, o computador, a chegada do homem à Lua e o estudo de outros planetas, o avanço da medicina nos transplantes entre outros científicos e tecnológicos. Evoluímos em inteligência a ponto de compararmos as trindades do hinduísmo com a egípcia e a cristã, e, de afirmarmos que o julgamento do dia do Juízo Final feito pelo Deus que as Escrituras nos apresentam, mostra-nos que tal tribunal é originado pela vingança divina, porque, nele aparece o ódio e o ressentimento por aqueles que não seguem os mandamentos contidos naquelas leis.
Comparativamente falando, como entender o sacrifício do inocente pelos pecados dos culpados? Não poderíamos também estudar a relação da ressurreição com a bem-aventurança prometida? E não se pode com tudo o que foi exposto, afirmarmos interrogativamente que a Eucaristia não é aquela magia que o cristianismo medieval tanto combateu e que muitos, ainda hoje, atiram pedras escondendo a mão?
PAZ E LUZ!
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