FORÇA DA UNIÃO. ONDE ESTÁS?
Acreditamos que as disputas religiosas nada mais são do que um efeito paradoxal, porque vemos que os atos confirmam o que se nega verbalmente. Não devemos unir nossas forças na construção de um mundo de Paz para que possamos viver comunitariamente e bem? Não seria esta uma forma de praticarmos o Amor tão propagado pelas congregações religiosas em toda sua plenitude?
Existe uma historia (lenda ou fato?) contada pelos nômades do deserto que diz: Um sacerdote cristão resolveu caminhar diariamente pela região árida todas as manhãs e já no primeiro dia viu um muçulmano deitado nas areias, com a mão direita acariciando o solo e o ouvido colado na terra. Não deu importância ao fato, mas a cena se repetiu todos os dias e isto o intrigou, até que não se contendo de curiosidade, perguntou: - O que fazes deitado aí todas as manhãs?
- Faço companhia ao deserto e o consolo por sua solidão e suas lagrimas.
- Não sabia que o deserto chorava.
- Ele chora todos os dias, porque sonha em tornar-se numa terra fértil e se transformar em pomares, jardins e assim poder alimentar humanos e animais como camelos, cabras e carneiros.
- Pois já que tens o dom de conversar com ele, diga-lhe que sua missão está muito bem feita porque, cada vez que caminho por esta imensidão entendo a verdadeira dimensão humana, pois seu espaço enorme mostra-me como somos pequenos perante nosso Criador. Em suas areias imagino os milhões de pessoas no mundo que foram criadas iguais embora sejam diferentes entre si, e, ao contemplar as montanhas medito na sua construção. Também, ao ver a beleza do Sol nascendo em seu horizonte, minha alma se enche de alegria fazendo-me crer ainda mais em Deus aproximando-me cada vez mais dEle.
Na manhã seguinte, ao encontrarem-se, o cristão perguntou: - Comentaste com o deserto o que lhe disse ontem? E o muçulmano respondeu: - Sim! Com todas as tuas palavras.
- E ele continua chorando?
- Posso ouvir cada um dos seus soluços. Agora ele lastima os milhares de anos que perdeu pensando que não era útil e se desespera porque desperdiçou este tempo todo blasfemando contra Deus e seu destino.
- Pois diga que não é só ele que age desta maneira. O humano, apesar de ter a vida curta e passageira, também reclama de sua sina. Dificilmente descobre a razão de seu viver e quase sempre culpa Deus pelos infortúnios, até que quando chega o momento em que, finalmente, algo lhe mostra a verdade da vida, acha que é muito tarde para mudar de situação, e, como o deserto, se culpa pelo tempo perdido.
- Não sei se este solitário o ouvirá. Assim como os homens, ele se acostumou com a dor e talvez não consiga mais ver as coisas diferentemente.
- Então, unamos nossa fé e oremos não só pelo deserto, mas por todas as pessoas que perderam as esperanças de viver.
Assim, os dois ajoelhados e voltados para Meca, um tocando sua testa no chão em atitude de respeito, submissão e humildade, e, outro unindo suas mãos em prece, oraram cada um para seu Criador, mas que na verdade é o mesmo Deus para todos, embora cada qual insista em chamá-Lo por nomes diferentes. Ali, naquele local, com as lagrimas derramadas pelos dois oradores, nasceu um reservatório de água que os beduínos chamam de “Pranto do Deserto”. Dizem que todo aquele que se serve desta fonte conseguirá transformar sua vida encontrando seu verdadeiro destino e nós perguntamos, onde se escondeu esta união e sua força? Estamos procurando-a? Será que demoraremos a encontrá-la? Esperamos que não!
PAZ E LUZ!
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