PELA GRAÇA, FÉ OU OBRAS?


Em Tiago 2:14-17-18-22 e 24 está dito que “Assim como o corpo sem Espírito é morto ... A fé sem obras é morta”.

Algumas correntes de pensamento afirmam sem pestanejar que o que salva não é a fé, mas as obras. Outros contradizem esta afirmação se apegando na salvação pela graça de Deus e não pela fé ou pelas obras. Cada qual pega versículos que contribuem para que seus ensinamentos sejam aceitos, mas, sem querer desmentir qualquer deles, pois acreditamos que cada um tem sua verdade, analisemos mais friamente estas questões, apesar de termos a certeza de que todos seremos salvos um dia, não havendo necessidade destas teorias, porque cremos que Jesus jamais mentiria ao afirmar que nenhuma ovelha do Pai se perderá, mas, continuemos:

A fé deve, necessariamente, se converter em obras que beneficiam e que também glorifiquem a Deus. Por isso, acreditamos que na religião não dá para separar uma da outra. A obra sem a fé indica que foi feita por fazer, sendo que com a fé demonstra o feito com amor a Deus. A fé sem obras mostra que o Espírito não foi útil no contexto do bem viver religioso e a obra sem a fé revela que Deus não está presente na vida do obreiro.

Paulo ensina que a salvação é pela graça e Jesus afirma que a cada um será dado segundo suas obras. Santo Agostinho e Lutero são teólogos da graça, mas a graça representa que Deus escolheu o salvado e nosso Pai Eterno não faz acepção de ninguém (Atos 10:34-35). Por outro lado, esta teologia é um desrespeito ao livre-arbítrio cujo juízo o próprio Deus nos dotou. Aliás, como Ele poderia passar por cima daquilo que Ele mesmo criou?
Deus é a soberana perfeição e pensando neste atributo que não se pode esquecer e nem denegrir, deduzimos que a “graça”, que a nosso ver é derivada do merecimento, depende de nossa fé que se relaciona com nossas obras, ou vive versa, uma gerando a outra.

Anuímos que estas teorias se confundem com artimanhas para ludibriar a Justiça Divina. Com o objetivo da salvação o ser humana busca uma religião que mais lhe convém, pois crê-se que basta se arrepender de seus erros, pedir perdão e encomendar algumas orações especiais para se obter a graça divina. Afinal, Jesus morreu na cruz para pagar pelos pecados de todos, incluindo os que viveram antes Dele e os que viverão após sua vinda na Terra, isto é, paga por antecipação pelos pecadores de todas as épocas, e Deus, através de sua graça, aceitaria o inocente pagando pelos culpados, indo contrariamente à Sua Justiça Infinita.

Acreditando que o acaso não exista, deduzimos que a simpatia e a antipatia são obras do tempo e que elas jamais se fazem em um minuto. Ora, se o reino prometido pelo Cristo de Deus não está nos templos ou nos manuscritos que a idade corrói e modifica, mas, e sim, nos alicerces divinos onde cada alma deverá construir seu Espírito para que cada fase não o derrube e nem a animalidade o vença, inferimos que não se pode buscar a graça, a fé ou as obras, a torto e a direito, como sinônimo do maravilhoso e do sobrenatural, porque, a busca desse “milagre” pode nos viciar e fazer-nos perder o caminho da verticalização espiritual. Então, afirmamos sem medo de errar, que basta deixar a confiança no Pai Supremo agir em sua totalidade e potencialidade, que a salvação de nossa alma, simplesmente acontecerá, pois, com certeza, o caminho para a regeneração é o arrependimento e o passaporte para o Céu é a reparação. Disso não temos duvidas e você?
PAZ E LUZ!
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