TEOLOGIA DO MEDO

A Igreja Católica explorou esta fraqueza humana por um longo período. Recordamos que na quaresma não se dançava com medo de nascer um rabo na gente; sexta feira santa não se varria a casa, não se ligava o rádio e tampouco assoviava para não ofender o sofrimento do Cristo e no sábado de aleluia malhava-se o Judas como escape da repressão passada. O medo de ser excomungado ou expulso da Igreja também funcionou como freio já que era ensinado que “fora da Igreja não haveria salvação”.
Os evangélicos tradicionais, igualmente utilizaram o medo como forma de manterem os fiéis cativos. Existiam (cremos que ainda existem algumas) denominações que obrigavam as mulheres a cobrirem quase que totalmente o corpo com a vestimenta (saia ou vestido só abaixo dos joelhos). Nas mais tradicionais havia a proibição de pintar as unhas, cortar o cabelo ou o uso de maquiagem, como se isso formasse o caráter das pessoas.
Isso não é de hoje. Antigamente existiam os deuses chamados “Lares” que eram divindades da religião romana antiga que, acreditava-se que poderiam, se não fossem ofendidos, proteger (ou prejudicar caso não andassem “certinhos” na devoção) a família romana, incluindo os servos e escravos. Com o tempo acreditou-se que a proteção não era apenas aos lares, mas também no âmbito público, sendo então assim distribuídos os deuses: Lares: guardiões das coisas públicas; Lares Permarinos: dos navegantes; Lares Viais: dos viajantes por terra; Lares Compitais: dos cruzamentos.
Foi o medo dos castigos ou da influência dos Espíritos maldosos que fez com que se acreditasse nos protetores, guardiães, defensores, responsáveis, anjos da guarda e etc. o que vemos que até hoje perdura.
O temor do inferno foi outro capitulo que favoreceu as igrejas, tanto católicas como pentecostais ou protestantes e reformadas a terem a “rédea curta”em seus adeptos e assim monopolizarem a seu bel prazer as pessoas crédulas nos castigos perpétuos.
Mas, como diz Eclesiastes “tudo tem seu tempo determinado e há tempo para todo proposito debaixo do céu (3:1-2), o que nos traz a confiança de que os tempos do Amor e da Razão são chegados.
Sabe-se, historicamente falando, que as primeiras perseguições ao cristianismo se deu no ano 64, entretanto, desde 58 alguns dos favoritos de Nero iniciaram tal movimento criminoso, salientando que, antes do grande incêndio da cidade, cristãos da época eram levados aos sacrifícios na qualidade de escravos para divertimento do povo, esquecendo-se, para o prestigio de Nero, que os seguidores do Nazareno não eram escravos destinados às ultimas penas, e que por isso, não mereciam morrer dessa forma. Assim, sem que percebesse, os tiranos da época, instituíram, sem o saberem, o terror, cuja teologia do medo, apesar de ainda existir, já tem os dias contados. Acredita nisso? Nós sim!
PAZ E LUZ!
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