OS E OFERTAS


O dizimo tem como origem a palavra hebraica “esser” que quer dizer “dez”, que em latim é “decimu” (a décima parte) traduzida em português para “dizimo”. A primeira menção a este assunto está registrada em Gênesis 14:18 a 20 referindo-se à uma atitude voluntaria de Abraão que deu o dizimo de tudo ao sacerdote chamado Melquisedeque da cidade de Salém.

Quando o povo antigo quebrou o pacto com Deus fabricando o bezerro de ouro para adoração, somente os levitas permaneceram fieis à antiga aliança e por isso o zelo, o transporte do santuário portátil (tabernáculo) e o preparo dos materiais necessários ao culto ficaram sob a responsabilidade deles, ou seja, da tribo de Levi, e também porque, na divisão das terras entre as doze tribos eles não receberam nenhum território, cabendo então a esta gente o auxílio aos sacerdotes no templo.

Analisando Malaquias 3:6 a 10 descobre-se que naquela época, houve desvios de conduta dos homens que cuidavam do serviço sacerdotal. Daí a “bronca” aos filhos de Jacó, ou melhor, ao povo Hebreu e através do Levítico 27 e Deuteronômio 22 concluímos que o dizimo era pago com produtos agrícolas que tinham que ser levados onde estivesse o tabernáculo para suprir as necessidades não só do templo, mas e também dos levitas que não tinham terras e que por isso não produziam seus alimentos.

A “tribo sacerdotal” já não existia mais porque Apocalipse 1:6 afirma que todos nós somos sacerdotes e o versículo 10 de Malaquias, capitulo 3 (para que haja mantimento na minha casa) também não se salva porque o templo também deixou de existir já que sua primeira destruição aconteceu em 587 a.C. por Nabucodosor II e a segunda pelas legiões romanas sob o comando do General Tito em 70 d.C. nos permitindo afirmar que a obrigatoriedade do dizimo não tem respaldo bíblico, sendo então, ilegal tal cobrança arbitrária. Portanto e apoiados em Números 18:24 podemos afirmar sem medo de errar que não se justifica que ainda hoje haja cobrança obrigatória do dizimo no cristianismo atual.


Lendo com atenção Mateus 2:11, 6:21 a 33, 23: 23 a 33 e 25:31 a 46; Marcos 12:41 a 44; Lucas 6:38; Atos 4:32 a 35, 11:29, e 20:35; Hebreus 13:15; Romanos 12:1 e Apocalipse 8:3 a 5, entre outros, vemos que Jesus nos deixou uma forte mensagem orientando-nos para separarmos o que é de Deus e o que é do homem, pois que devemos levar em oferta ao Pai Eterno o que temos no coração através de ações ou atitudes.

Não somos contra as ofertas ou dízimos porque sabemos que as igrejas necessitam deles para sobreviver. Somos sim, opositores da obrigatoriedade de tal ato e também do “viver” deste dinheiro. Ora, percebe-se a riqueza adquirida através dessa pratica o que não achamos justo já que a maioria dos dizimistas passa necessidades para cumprirem com este preceito irreal. Quem desejar pagar o “tributo” que o faça livremente, pois Deus ama a quem dá com alegria (2 Coríntios 9:7), mas sem tentar “comprar” um lugar no Céu e sem esquecer da misericórdia e do amor ao próximo. 

Jesus não cobrou não cobra e não cobrará, não exigiu não exige e não exigirá nada disso. Simplesmente afirma que seus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem, então, ame indistintamente e serás reconhecido verdadeiramente como cristão sendo dizimista ou não, com ofertas em dinheiro ou não.
Erramos pensando assim? Acreditamos que não!     
                                                                          
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