POLITEÍSMO ENRAIZADO 1/3


Desde que o mundo é mundo acredita-se que existem dois tipos de Espíritos, os bons e os maus. Independente dos nomes que se dê a eles, é do senso comum que os “bons” ajudam e que os “maus” atrapalham a vida das pessoas. Com o tempo e ainda não se tendo o esclarecimento necessário para decifrar as leis divinas, optou-se, pela força da lógica de então, em transformar os maus em diabos e os bons em santos. Por confundirem as manifestações, todas as culturas antigas acreditavam em pequenos e grandes deuses. Aí estão as diversas mitologias para confirmar este fato. Foi através dessas contribuições que se criou a visão, ou melhor, a lenda do anjo caído.  

Como é difícil desenraizar do nosso intimo determinadas crenças, mesmo porque a natureza não dá saltos e que por isso a evolução é gradativamente lenta conforme as necessidades humanas, o politeísmo camuflou-se inconscientemente (ou não?) nos dias de hoje e quase que imperceptivelmente, nos nomes padroeiros (as), patronos (as), protetores (as), santo (a) e assim por diante. O almanaque hagiológico ou efemérides dos Santos, também conhecido no meio católico como Santoral, é composto por uma seleção de santos para o calendário litúrgico oficial do rito romano da Igreja. Dessa forma, temos os “deuses”, ou se preferir, santos e protetores como São Cristovão, protetor dos motoristas; Yemanjá para os navegantes; Santa Barbara dos bombeiros; Santo Expedito para as causas impossíveis e etc. existem ainda protetores para os doadores de sangue, das crianças, das avós, dos dentistas, dos advogados e para mais uma infinidade de assuntos, países, profissões e situações como crises, doenças e por aí a fora. Não se poderia confrontar como sendo pequenos deuses interagindo com os humanos? E isto sem contar a Sagrada Família e a Santíssima Trindade a qual desta ultima vamos nos ater neste estudo.

Para entendermos de forma positiva este atavismo que em biologia é o reaparecimento em um descendente de caracteres de um ascendente remoto e que permaneceram latentes por varias gerações, e que, figuradamente, é a herança biológica de características psicológicas, intelectuais, comportamentais que o individuo adquire e que por si só não se responde satisfatoriamente porque esta mais que comprovado que a hereditariedade é só biológica e nunca intelectual e moral. É evidente que se sofre a pressão psicológica e comportamental do meio em que se vive, mas, não se herda tais características no nascimento porque somos consciências individuais. Não se nasce alcoólatra, assassino, ladrão, homossexual ou qualquer outra classificação que o individuo possa ter porque seus parentes têm a disposição para estas ocorrências. Nasce-se com a inclinação para tais atitudes porque o Ser traz em si mesmo todas as virtudes e todos os vícios enraizados em seu interior aguardando seu momento de eclosão, e o politeísmo é juntamente com os outros, que a reencarnação responde satisfatoriamente, já que é visível na “inocência” da criança todas as perfeições e imperfeições que o Espírito traz ao renascer, coisa que o “criacionismo” deixa a desejar em suas respostas.

É certo que pais alcoólatras ou viciados tendem a ter filhos com a “predisposição” do alcoolismo e seus derivados, mas o filho não nasce alcoólatra ou toxicômano. A lei de afinidades atrai Espíritos que necessitam “vencer” tais distúrbios e escolhe, eles mesmos, quando não há imposição reencarnatória, nascerem nesta ou naquela família, cabendo a eles (os filhos) vencerem suas tendências ou se deixarem levar pela “facilidade” de alimentarem tais vícios. O que nos prova que não estamos errados é que nem todos os filhos de alcoólatras são adeptos do alcoolismo. Concordas?

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