DIVISÕES CRISTÃS
Pouco após o retorno ao Céu do Crucificado, a Igreja Católica tomou para si o papel de zeladora das ideias e das realizações cristãs e falhou, lamentavelmente, no compromisso assumido,
Não é nossa intenção denigrir a imagem de qualquer templo que seja e sim expormos nossa reflexão sobre o assunto, mas a verdade é que após o Concilio Ecumênico de Niceia, o cristianismo vem sendo deturpado pela influenciação dos sacerdotes desta igreja. As castas, as seitas, as classes religiosas e a intolerância do clericalismo abalaram a voz das realidades cristãs. Deslumbrados com os poderes temporais, falharam com seus deveres e às suas finalidades tanto que houveram cisões enormes entre eles a partir do Concilio de Éfeso em 431: Romana, Ortodoxa, Copta, Protestante, Anglicana, Brasileira entre outras.
O resultado desta partilha nos mostra que os ensinos do Mestre foram subdivididos entre os homens cujos interesses falaram mais alto, ou como senhores absoluto e donos do trabalho evangélico ou como se proclamaram por entre as sociedades terrena dizendo-se “a Voz de Deus” aqui na Terra, gerando as dolorosas consequências da incompreensão do Amor Crístico que unifica e não divide (leia 1 Coríntios 1:10). Este efeito nós vemos hoje nas chamadas Fake News, cujo advento tecnológico e suas respectivas funcionalidades como a rede social (internet, links patrocinados e principalmente o WhatsApp) refletem em alterações significativas nos fenômenos socioculturais.
Se por um lado, as facilidades propostas pelos meios digitais fornecem pontos positivos, por outro lado problemas se apresentam neste meio que podem transtornar a vida de muitos. Conforme pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) estas falsas notícias tem 70% de chance a mais de se propagarem do que noticias verdadeiras. Outras questões são a divulgação sem a constatação da veracidade dos assuntos ou da falta de consulta das fontes que divulgam informações tendenciosas. Se assim é no plano físico, imagine então no plano religioso.
O afastamento das verdades crísticas trouxe o desencantamento a muitos fieis que, decepcionados com o trabalho religioso, tornaram-se depressivos com a ansiedade batendo às suas portas. Hoje, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma em cada três pessoas no mundo sofre de ansiedade e o Brasil figura entre os lugares onde esse mal está mais presente. Ora, sabemos que a ansiedade é um estado de angustia, agitação, medo e preocupação que desencadeia reações emocionais, comportamentais e psicossomáticas no individuo, mesmo quando não há motivo para isso. O que acontece é que a religião funciona como um refúgio e quando ela não consegue mais atender as necessidades de seus seguidores, seja por qual motivo for, aparece o desequilíbrio de neurotransmissores que podem ou não desencadear o medo do amanhã.
Existem mais de mil denominações cristãs só aqui no Brasil. Sendo a religião o balsamo para o Espírito sedento de paz e a prevenção que promove o equilíbrio através da fé, e, quando percebe-se o abuso materialista naquilo que deveria ser espiritual, acontece a decepção e com ela a dissolução congregacional trazendo novos pensamentos e, com esses, novas igrejas, dividindo ainda mais o que já está mais do que dividido. Erramos? Tomara que sim!
PAZ E LUZ!
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