ESTUDANDO O INÍCIO DO CRISTIANISMO

Aqueles humildes e grosseiros elementos, com a maioria quase analfabeta, transformada em anunciadores da causa do divino Jesus, cujo sangue transformado em sementeira da crença na esperança que consola, alicerçaram a história da Igreja Cristã. Tertuliano, Clemente de Alexandria, Orígenes e a própria conversão de Paulo, influíram poderosamente no amparo da nova ideologia, mas, infelizmente, nas dez primeiras perseguições, de Nero a Diocleciano, as autoridades da filosofia inicial deturparam as palavras do Nazareno. As primeiras reformas surgiram no quarto século da nossa era, quando Basílio de Cesareia e Gregório Nazianzeno instituíram o culto aos santos. De lá para cá, as influências “estranhas“ não pararam. O pensamento de Jesus permaneceu encarcerado pelo poder humano e, passando por consecutivas reformas perdeu a simplicidade encantadora das suas origens desde o primeiro concilio ecumênico de Niceia, onde foram debatidos os problemas que interessavam ao movimento cristão, em cujas famosas reuniões implantaram na doutrina do Cristo, no século VII. Mais adiante foi encontrado apoio para seus interesses no famigerado imperador Focas, que outorgou a Bonifácio a primazia injustificável de Bispo Universal, ato que facilitou ao orgulho e ao egoísmo toda sua nociva influencia, tendo-se levado a efeito, em 1870, a afirmação da infalibilidade papal. Após a instituição do culto aos santos, surgiram então os primeiros ensaios de altares e paramentos para as cerimonias eclesiásticas, cujas medidas aventadas pelos pagãos convertidos, os quais foram adaptando a igreja a todos os sistemas religiosos do passado com a intenção de não perderem adeptos e de monopolizar as consciências que pudessem angariar para seus interesses. A própria “trindade” é uma adaptação de Trimurti (três formas em Sânscrito) da antiguidade oriental que reunia no sistema do bramanismo as três deusas (Brama, Vishnu e Shiva). A doutrina de Jesus, perdendo sua simplicidade encantadora, transformou-se no edifício de pomposas exterioridades que vemos no catolicismo de hoje, cujas peregrinações, procissões, andores, imagens vestidas, hierarquia clericais, ritos, dogmas e etc. que nos lembram os “paganismos” antigos. Não é a toa que na atualidade o cristianismo é conhecido por muitos como tradição “judaico-romano-cristã”. Apenas como observação: veja a “controvérsia da circuncisão” entre os apóstolos.
O Evangelho quase desapareceu sob as inovações. O latim nos rituais, o culto às imagens, a canonização, a confissão auricular, a hóstia, o celibato sacerdotal, os sete sacramentos atribuídos ao Cisto, os quais não concordamos (batismo, confirmação, eucaristia, penitencia, unção, ordem e matrimonio) e os sacramentais instituídos pela igreja (o sinal da cruz, a agua benta, as velas benzidas, as cinzas, as palmas, os crucifixos, as imagens, as medalhas, os terços, e os escapulários) fizeram com que mais de 90% das instituições religiosas adquirissem origem humaníssima, sem característica divina. Que pena!
Pela primeira vez rogamos ao Senhor da Vida estarmos errados em nossa reflexão. Concordas?
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