A DIVINDADE DE JESUS 1/3


 

 

Já afirmamos que a Santíssima Trindade é proveniente de cultos pagãos e que é o atavismo da adoração a vários deuses disfarçada em um deus trino. Também conversamos sobre a palavra “santo” que na Antiga Aliança tinha o significado de puro, santificado, querendo dizer que tudo o que era consagrado a Deus era purificado e, por isso, santo. Nas traduções antigas para diferenciar o espírito imundo, ou diabólico daquele que era proveniente de Deus, usava-se também a palavra “santo” o que levou a João a dizer em sua Epístola (1:4,1) a não crermos em todo e qualquer Espirito sem antes verificarmos se eles provem de Deus, confirmando que se manifestavam mediunicamente tanto os bons como os maus comunicantes. Assim sendo, nas traduções mais antigas encontraremos palavras como “santo espirito”, santo oficio, santa ceia, e assim por diante. Trocando em miúdos, para fortalecer o dogma da Santíssima Trindade transformaram o Santo Espírito em Espírito Santo, isto é divino.  

Apegam-se os defensores da divindade de Jesus nas palavras de João em 10:30 onde afirma que ele e o Pai são um, mas, como entenderemos estes dizeres? Suponhamos que uma empresa envia um representante para transmitir a outros a realidade empresarial que deseja mostrar-se no mercado, dando-lhe, inclusive, “carta branca” para agir como bem lhe aprouver, pois que, a confiança é visível nesta liberdade de ação. Não poderíamos dizer que o representante e a empresa representada estão em unicidade? E que são a mesma pessoa? Ou um? No mesmo João 14:20  está escrito “neste dia reconhecereis que estou em meu Pai e vós em mim e eu em vós” e o que isto significa? Não comprova o que afirmamos em relação a ele e o Pai?  Tudo, pois, nas palavras de Jesus mostra uma dualidade de entidades perfeitamente distintas, bem como o profundo sentimento de sua inferioridade e de sua subordinação em relação a Deus. A sua insistência em demonstrar que ele estava representando o Criador mostra-nos que de modo algum ele queria ser identificado como Deus. Parece ter querido protestar de antemão contra o papel que lhe atribuem. Se tivesse deixado margem para esta duvida, se tivesse guardado silencio sobre sua personalidade o campo estaria aberto para discussões, mas não existe lacuna sobre isso. 

Quer autoridade maior do que suas próprias palavras contidas nos Evangelhos? Se discordarmos do que ele disse ser ou não ser o estamos chamando de mentiroso ou comprovadamente acreditaremos que os Evangelhos foram adulterados pelos tradutores. Por outro lado quem ousaria desmenti-lo para coloca-lo mais alto do que ele mesmo se colocou? Quem poderia estar mais esclarecido do que ele sobre sua natureza? Que interpretações podem prevalecer sobre as afirmações tão formais contidas nos Evangelhos? Quando lemos suas palavras percebemos que seu sentir era como homem e não como Deus. Afirmar que ele tem dupla natureza nos traz a duvida, pois se ele falasse como Deus porque enalteceria sua natureza humana como ele o fez? Que motivo teria para dissimular sua divindade durante sua missão aqui neste mundo? a sua subordinação não é indicada como mediador e não implicou em sua existência como pessoa distinta? De todas as noticias que temos sobre ele, incontestavelmente, são dos Apóstolos que com ele conviveram, mesmo que cada qual o veja diferentemente e nenhum o viu como Deus. Correto? Acreditamos que sim!            

 

                                                                     PAZ E LUZ 

 

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