A DIVINDADE DE JESUS 2/3



Os “Cátaros e Valdenses” foram proibidos de pregarem o Evangelho, Os Cátaros, segundo Hermínio C. Miranda, no livro “Os Cátaros e a Heresia Católica” diz que eles “defendiam uma livre interpretação do Evangelho, sem intermediários, mas com trocas, diálogos em que todos pudessem  expressar e desenvolver o senso crítico, a tolerância, e neste exercício crescer intelectual e moralmente. Eles rejeitavam a divindade do Cristo, a divina trindade, o inferno e o resgate dos nossos pecados pelo sangue de Jesus, defendendo o axioma “a cada um segundo as suas obras”.     

a divergência sobre estes temas gerou inúmeros comentários, mas, onde encontrar informações sobre Jesus se não nos atos e palavras contidos no Evangelho? Nenhum historiador daquela época e não há nenhum documento existente além dos escritos nos versículos onde encontramos problemas, porque, todos os apontamentos são posteriores e devem ser consideradas como apreciações ou reflexões, opiniões pessoais, muitas vezes contraditórias, dos autores que giraram em torno desta suposta divindade, não esclarecendo quase nada a respeito.    

Os autores sacros, decorrentes, também externaram cada qual seu ponto de vista, não exprimindo nada de concludente. Se houver um confronto de ideias se perceberá que se formou uma unidade arranjada a dedo, pois os prós e contras, colocadas em pauta, dificilmente se verá para que lado pendem os pratos da balança, visto que o próprio Cristo afirmou que poderíamos fazer o que ele fez e muito mais. 

Jesus sempre fez distinção entre ele e o Pai. Suas palavras indicam que não são a mesma pessoa, pois ele afirma que fazia o que Deus mandava. O que quer dizer “faço a vontade daquele que me enviou? (João 5:20; 5:36; 8:40 entre outros). 

Se Jesus nunca afirmou ser Deus, já que nada disse de si mesmo, que a doutrina que ele trouxe não era dele e que veio ao mundo para fazer conhecer o Pai que está nos Céus, isto não significa que ele não é Deus, mas apenas seu enviado, seu escolhido, seu subordinado? Paulo que se tornou o mais zeloso na doutrina cristã, o mais eloquente discípulo da nova fé, cujos escritos foram os alicerces do cristianismo, demonstra o sentimento de dois seres distintos e da supremacia do Pai sobre o Filho.   

Hoje sabemos que o som viaja a 340 metros por segundo e a luz a 300 mil quilômetros por segundo e que a eletricidade é tão rápida que não dá para calcular. Se nossos sentidos se alterassem imaginariamente, ouviríamos as cores, isto é, ouviríamos o que vemos e saborearíamos os sons. Se eles estivessem todos reunidos num só local, não possuiríamos mais do que um único sentido generalizado que perceberia ao mesmo tempo os diversos gêneros de fenômenos. Assim é o Espírito evoluído sem o corpo físico. Não poderia num estado de êxtase ou emancipação da alma ou sei lá que palavra usar para expressar tal sentimento descobrir tal unidade em pessoas distintas? Nossos órgãos não estão ligados entre si formando um só corpo mesmo que cada qual tenha a sua função especifica?  

Perguntamos se não é natural que a ignorância revista as conquistas gloriosas, adquiridas a milênios, em glamorosas e desperdícios das funções religiosas? Não é a ignorância das Leis de Deus que levam os humanos a acreditarem no sobrenatural e no miraculoso fazendo-os procurarem respostas fantásticas para aquilo que eles não entendem? Acreditamos que sim! 

 

 

                                                                     MUITA PAZ! 

 

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