DANDO A CESAR O QUE É DE CESAR
Por diversas vezes afirmamos que o Natal se transformou numa data comercial e que o Papai Noel tomou a liderança da festividade e hoje, perguntamos se isto é motivo para negligenciarmos a alegria da troca de presentes ou da chegada do Bom Velhinho para o divertimento da petizada.
Ora, vemos estampado nos rostos de adultos e crianças a felicidade contagiante que esta data propicia, então, porque não aproveitar esta vibração positiva e agradecer a Deus a oportunidade de transformar tristezas em alegrias? De secar lagrimas dolorida com nosso amor? O que nos impede de assumirmos o Espírito Natalino mesmo sendo uma data comercial?
Atualmente o Google ó o oráculo em voga e através dele consultamos tudo o que precisamos saber: onde encontrar os presentes e o preço; locais de retiros espirituais e outras atividades e produtos para fortalecermos a nossa fé e fazermos alguém feliz com nossa lembrança. Também não há necessidade de extrapolarmos em nosso conceito, porque, tudo que depende do ser humano tende a se exagerar em sua utilização. Veja que da física nuclear inventamos a bomba atômica; o álcool medicinal foi transformado em bebida inebriante, além do mais, todos sabem, que a ingestão em doses mínimas deste liquido intensifica o sistema digestivo e favorece a diurese, mas o excesso é toxico destruidor, não só aos elementos orgânicos como sério perigo exterior ao humano devido à atração de Espíritos de baixo teor vibratório que se identificam com a fermentação alcoólica, cristalizando-se um ao outro, mesmo porque, esta simbiose ou solidificação energética de muitos anos não se desfaz com esclarecimentos verbais de um dia; a pólvora que deveria ser utilizada para abrir caminhos, é utilizada nas guerras para dizimar, O ensinamento de Jesus em Marcos 10:17-30 foi tomado ao pé da letra por Pedro de Vaux, no século XII, no sul da França, em Lyon, que se despojou de todos os seus bens revertendo-os aos pobres e custeando a tradução dos livros sagrados para que todos pudessem interpretar aquilo que era acessível somente aos sacerdotes católicos, cuja finalidade, apesar de ser boa, trouxe-lhe infelicidades.
É fácil em nosso dia a dia amar os amigos, admirar os bons, compreender os inteligentes, defender os familiares, entronizar as afeições, conservar os que nos estimam, louvar os justos e exaltar os heróis conhecidos. Esquecemos que a tempestade é nossa benfeitora, pois higieniza nosso meio e que a dificuldade é grande mestra já que nos ensina a sobreviver e nosso adversário é instrutor eficiente nos mostrando nosso ponto falho. Também é fácil, mergulhados na vibração amorosa do Natal, esquecermos nossas desavenças, procurarmos nos aproximar um pouco mais de nosso semelhante e sermos mais solidários com a humanidade. Porque somente em datas religiosas, ou em grandes catástrofes, ou em aglomerações que entristecem nossa alma é que nos recordamos que Deus não responde às suplicas com palavras condenatórias, mas com energia amorosa que transforma corações? Será porque temos o cérebro desenvolvido e o coração enegrecido e que por isso vivemos em profundo desiquilíbrio como duendes alucinados? Na conscientização de que a Luz de nossa alma ilumina nosso caminho não precisaremos do archote alheio para trilhar a senda que nos levará à vitória de transformamos todos os dias de nossa vida nas expressões do Amor que o Cristo nos entregou como exemplo na cruz de seu calvário e no seu nascimento. Concordas? Então transformemos o Natal dando a Cesar o que é de Cesar e a Jesus o que é de Deus.
MUITA PAZ!
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