A “PESSOA” DE JESUS 1/2
Antes de tudo é necessário esclarecer que em nossas conversas não há interesse em ferir a crença de ninguém e tampouco julgar o modo como creem. Por isso, desde já pedimos perdão se ofendemos inadvertidamente a quem quer que seja, porque, a nossa intenção verdadeira dos expostos é, sem querer a primazia da verdade, mostrar nosso ponto de vista.
Acreditamos que as escrituras foram alteradas, mas, devemos anotar que pouco importa se alteraram ou não os Evangelhos, pois se realmente foram alterados, não conseguiram alterar os ensinos morais nele contido que é o que mais nos utilizamos para nossos estudos. É a manifestação do Amor Divino aqui na Terra. Esperamos que possamos provar que, verdadeiramente, Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Assim sendo, continuemos:
Não temos a pretensão de menosprezar a figura do Cristo de Deus. Desejamos apenas desmistificar e desmitificar, ou melhor, retirar o caráter do misterioso, do enganador e do mito de sua pessoa, trazendo à realidade daquilo em que cremos, pois como já afirmamos, o consideramos como exemplo máximo a ser seguido por aquele que desejar alcançar tal nível de evolução. Para nós, Jesus é o governador espiritual do nosso planeta e como tal merece todo o nosso respeito e louvor como Mestre que foi quando encarnado e que ainda é como exemplo a imitar. Portanto, mostrar a pessoa de Jesus nos incentivará a galgarmos os mesmos degraus, pois ele afirmou que podemos fazer tudo o que ele fez e ainda mais (João 10:34-35), mas para isso devemos evoluir a ponto de alcançarmos tal nível, o que não será impossível para aquele que desejar tal fato.
Comecemos afirmando que em Isaías 7:14 a palavra “menina” foi traduzida por “virgem” e assim, ao invés de lermos que uma menina dará a luz, lemos que uma vigem conceberá e seu nome será Emmanuel que quer dizer “Deus conosco”. Mais adiante (Isaías 9:6) encontramos: ”um menino nos nasceu, um filho foi concebido e o governo está sob seus ombros...” Em Gálatas 4:4-5 Paulo afirma com todas as letras que Jesus nasceu de mulher e que foi sob a Lei, isto é, teve um nascimento normal como todas as outras crianças e dentro da lei a que todos estão sujeitos para nascerem neste mundo, Em algumas passagens dos Evangelhos é nítida a percepção da humanidade de Jesus, como por exemplo, em momento algum o encontramos chamando Maria de Mãe e sim de “mulher” quando se dirigia a ela (João 2:4;19:26); Em Mateus 17:17 é demonstrada a sua impaciência quando disse “Ó geração incrédula e perversa....”; na expulsão dos vendilhões do Templo (Mateus 21:12-13; Marcos 11:15-18; Lucas 19:45-47) sua ira extravasa aos berros e em Mateus 23 repreendeu os políticos e etc. de forma enérgica. A frase “Não vim trazer a paz, mas a espada” dita por Ele (Mateus 10:34) nos traz a reflexão da luta intima que travamos conosco para superarmos nossas falhas. Se lermos com atenção Pedro 3:19, Efésios 6:12; Judas 1:6; Apocalipse 20:10; Romanos 8:37; Mateus 17:20; Colossense 2:15 entre outros que demonstram que essa batalha é nossa entenderemos o porque dele, em oração no Jardim das oliveiras (Mateus 26:39) pedir ao Pai para afastar o cálice de sua amargura e de também afirmar que “O Espirito estava pronto, mas a carne, porém... (Marcos 14:38). O fato de procurarmos demonstrar sua humanidade desmerece seus feitos? Acreditamos que não. Ao contrário, enaltece mais ainda aquele que procuramos seguir como protótipo de vida, pois, como há, tanto hoje como ontem, muita controvérsia sobre nosso ícone, continuemos com nossa reflexão...
MUITA PAZ!
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