FÉ E RAZÃO
Os compromissos morais adquiridos conscientemente na carne somente na carne devem ser resolvidos. As expressões do Amor nos ensina que tolerância não é impunidade para a conveniência, portanto, o que une o devedor ao credor é sempre o comprometimento e onde nos engajamos? Nós que temos o Cristo como Mestre dos mestres? Não é seguir seus passos e aprender que coração que conserva imperfeiçoes é coração doente? Que amor e ódio não se improvisam, pois nascem da construção intima e espiritual de cada um? Que a fé e a razão devem andar juntas com o sentimento?
Ora, em Mateus 19:29 é ensinado que devemos abandonar pais e filhos para seguir Jesus, como entender se também somos orientados a honrar pai e mãe? Será que a manifestação do Amor de Deus encarnado deseja esta falta de caridade? Esse egoísmo? Não será isto uma advertência para não nos apegarmos à letra que mata? Também foi dito que se nosso olho ou nosso braço for motivo de escândalo, devemos arrancá-los e jogá-los fora, pois é melhor entrarmos no reino dos Céus sem o olho, coxo e sem braços do que nosso corpo arder nos infernos. Não é a confirmação do que falamos atrás? E não é nítida a confusão entre o corpo físico e o corpo espiritual?
Não acreditamos que Jesus nos queira mutilados em nenhum sentido ou que sejamos maus filhos a ponto de abandonarmos a família. A verdade está no sentido oculto de que devemos ter Deus como principio de tudo, amá-Lo e coloca-Lo como regente de nossa vida a ponto de seu infinito Amor nos unir cada vez mais. Isto está claro e evidente já que temos a responsabilidade familiar e da qual prestaremos conta. Assim sendo, devemos por a família em primeiro lugar, porque, aqueles que têm Deus por alicerce, certamente não pensarão em abandoná-los, pois, esse mesmo Deus, através de nosso Mestre Amado, ensina a amparar os velhos, as viúvas e as crianças, além de nortear o perdão e o amor ao próximo, inclusive aos inimigos.
O sentimento e o raciocínio devem auxiliar-se mutuamente para o engrandecimento do ser humano. O próprio Papa João Paulo II, na encíclica “Fides et Ratio”, em 1998, diz que deve haver conciliação entre a crença e a inteligência. Inclusive, em 1983, talvez entre a fé e a razão, ele deu uma mensagem que corrobora a tese da reencarnação e do mediunismo. Ele diz: “O dialogo com os mortos não deve ser interrompido, pois na realidade, a vida não está limitada pelos horizontes do mundo”. Usando a crença raciocinada, descobre-se que quando Jesus diz para abandonarmos tudo e segui-lo e até mesmo a oferecer a outra face, Ele está nos alertando para não nos apegarmos a nada que atrapalhe nossa evolução. Assim dito, concordamos plenamente quando os Espíritos Superiores dizem que “Tua casa é o Templo, você o Sacerdote, tua Família teus seguidores e Deus o alicerce”. Em suma: primeiro tuas responsabilidades (trabalho, família e etc.) depois tua devoção e por ultimo teu lazer. Finalizando, não acreditamos que o Cristo de Deus estará satisfeito com aquele que abandonou seu pai, sua mãe e seus irmãos para segui-lo. Em verdade acreditamos que desta forma não estamos seguindo-o, pois que o verdadeiro cristão é útil socialmente, fazendo todo bem possível a seus semelhantes, a começar em casa. Lamentavelmente, tanto ontem como hoje, ainda invertemos valores em nome do Cristo.
MUITA PAZ!
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