AS SEMENTES
Saiu o semeador a semear a sua semente, e a lança-la à terra, parte caiu junto ao caminho, e foi pisada, e as comeram as aves do céu; e outra caiu sobre as pedras e secou depois de nascida, porque não tinha umidade; e outra caiu entre os espinhos logo os espinhos, que nasceram com ela, a sufocaram; e outra caiu em boa terra e depois de nascer, deu fruto centuplicado. Dito isto, começou a dizer em alta voz: quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (Lucas 8:4-8).
Temos ai quatro situações para as sementes: Junto ao caminho, sobre as pedras, entre os espinhos e em boa terra. É ensinado que as sementes representam a palavra divina e no nosso entender é a religiosidade. A primeira não se perdeu de todo, pois serviu de alimento para os pássaros; a segunda, coitada, nasceu seca, pois não encontrou nutriente (agua) para se desenvolver; a terceira sufocou por não aguentar os espinhos (da vida?) e suas pontas; a última frutificou a vontade já que tinha tudo para viver. Pensando bem, podemos dizer que nenhuma se perdeu totalmente porque, de um jeito ou de outro, todas serviram de nutrição para a terra e outros seres que delas se serviram, pois, sabemos que nada se perde na natureza.
Da mesma forma é a religiosidade das varias religiões que existem no mundo. Apesar de termos nelas as quatro situações, nenhuma se perde, pois sempre servirá de guloseima para alguém. Também os religiosos das religiões se enquadram neste contexto porque, de uma forma ou de outra, a semente é semeada e ela servirá, um dia, para alimento deles, mas, o melhor de tudo é encontrar terra boa para centuplicar os frutos, e esta boa terra é, sem duvida, a religiosidade de cada um independente da religião escolhida.
Voltemos à parábola: ensina ela que a semente lançada é a palavra do Reino de Deus e que as quatro situações são aqueles que as escutam. É evidente que os humanos se colocam nestas situações, ou melhor, condições, porque ouvem a palavra, mas sua religiosidade é pisada pelos prazeres mundanos que o mundo oferece, donde nascem as pedras de seus caminhos, cujas situações se transformam em espinhos que os espetam incitando-os a evoluírem para minimizarem os sofrimentos e assim, transformarem-se em boa terra.
Quanto tempo durará essa transformação? Depende de cada um!
Se nos preocupamos com nossa religiosidade (a palavra ouvida, estudada, assimilada e vivida), este tempo será curto e talvez nem precisemos da dor para atingir nosso objetivo, mas, tanto ontem como hoje, nossa preocupação é viver a vida terrena sem nos preocuparmos com a vida espiritual. É normal vermos tanto nos seguidores como nos seguidos, o egoísmo, a vaidade, a prepotência, a parcialidade, o exclusivismo, a falsidade, a avareza e demais instintos, sentimentos, sensações e emoções que nos distanciam cada vez mais da terra fértil do amor ao próximo ensinado por todos os grandes mestres de todas as religiões.
O que é uma pena!
MUITA PAZ!
BANCA NOVA LUZ! (A Banca do Livro Espírita) / Visite-nos: Av. Itaberaba em frente ao 341, no muro do cemitério da Freguesia do Ó / Fale conosco: 11-97020.1055 / 11-2841.9061 e Ibraduch@hotmail.com / Conheça nossos pensamentos: www.bancanovaluz.blogspot.com.br / Leia notícias jornalísticas: www.saopaulodefato.com.br e Lembre-se: EM CADA DIA SEMPRE HÁ UMA NOVA LUZ!
Comentários