EM CADA DIA SEMPRE HÁ UMA NOVA LUZ!
EM CADA DIA SEMPRE HÁ UMA NOVA LUZ!
QUEM É MEU PRÓXIMO?
Nisto, levantou-se um doutor da lei e, para o pôr à prova, fez esta pergunta: “Mestre, que hei de fazer para obter a vida plena?” Disse-lhe Jesus: “O que está escrito na Lei? Como lês?” Ele respondeu:-lhe “Amarás o Senhor teu Deus, com todo teu coração, com toda tua alma, com todas as tuas forças e com toda tua mente, e ao teu próximo, como a ti mesmo”. Disse-lhe Jesus: “Respondeste bem! Faça isso e viverás”. Mas, ele, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é meu próximo?”
Neste momento fazemos nossas as palavras de um irmão que se manifestou mediunicamente no nosso meio: “Bela pergunta. Vocês já se perguntaram isso? Não? Que pena, mas vejamos a parábola porque, Jesus, para lhe responder conta a historia do bom samaritano a qual solicitaria que vocês a lessem com muita atenção em Lucas 10:25-37, porque eu, coitado de mim, falhei e muito...” (E contou-nos a parábola) “Jesus tomando a palavra disse: Certo homem, ao descer de Jerusalém para Jericó, caiu em poder dos salteadores, os quais, depois de o despojarem e cobrirem de feridas desapareceram deixando-o meio morto. Descia casualmente, por aquele caminho um sacerdote, que ao vê-lo, afastou-se para o lado e passou adiante. Do mesmo modo, também um levita, que veio por aquele lugar, ao vê-lo, passou de lado e foi adiante. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegando perto dele e tendo-o visto, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, pensou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, colocando-o a seguir sobre a própria cavalgadura, levou-o para uma estalagem e prestou=-lhe assistência. No dia seguinte, tirando dois denários, deu-os ao estalajadeiro e disse: “Preste-lhe assistência , e o que gastares a mais eu te pagarei quando voltar”. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos salteadores?”. Ele respondeu: “O que usou de misericórdia para com ele”. Disse-lhe então Jesus: “Vai e faze tu também do mesmo modo.”
Após uma pequena pausa, nosso irmão continuou, com lagrimas nos olhos, a nos falar: “Tenho vontade de chorar quando me lembro destas palavras: o que usou de misericórdia e vai, faze tu o mesmo. Por muitas vezes passei ao largo e não quis saber dos problemas de ninguém. Devido à minha grande sabedoria que na minha ignorância eu pensava que tinha porque eu achava que sabia as respostas para tudo. Foi quando aprendi que o conhecimento sem sentimento não tem valor. Ora, a lei de ação e reação explicava todos os sofrimentos que eu via pela frente e por diversas vezes, alias, inúmeras, me deparei com situações que exigia minha misericórdia e eu, simplesmente, dizia que se a pessoa estava passando por aquilo era porque tinha merecido. E o ignorante aqui passava de lado e seguia adiante. Com a desculpa de não interferir no carma da pessoa, não usava de misericórdia. Bem, a vida ensina a viver e acredito que estou aprendendo, mas, até hoje, todas as vezes em que eu leio esta parábola, ou que me recordo dela, choro de arrependimento por ter siso tão endurecido, burro, egoísta, orgulhoso e vazio de amor ao próximo, de misericórdia. A dor fizera-me repensar meus conceitos.”
Sua historia-nos fez meditar: Quantos que como ele e que se dizem cristãos, passam de lado e ainda zombando do caído? Quantos excluem de seu circulo de amizade àquele que tem problemas sociais? Ou porque é viciado em drogas, ou porque é delinquente? Ou porque é alcoólatra ou mendigo? Ou porque é epilético ou porque é de outra religião? Ou porque isso, aquilo e aquilo outro? Existe uma frase que tem tudo a ver com o que expomos: “É-se cristão enquanto não se tem que enfiar a mão no bolso para ajudar teu semelhante, enquanto ele não toma teu tempo com lamurias e enquanto você não se envolver no problema dele”.
Tanto ontem como hoje, somos indiferentes e passamos ao largo, seguindo em frente sem nos preocuparmos com o necessitado de nós.
MUITA PAZ!
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