EM DEFESA DOS BONS RELIGIOSOS

 Mas a quem hei de comparar eu esta geração?... Veio João que não comia e nem bebia, e dizem: ”É um endemoninhado”. Veio o filho do homem, que come e bebe, e dizem: “Eis ai um glutão e bebedor, amigo dos publicanos e dos pecadores”... Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras ( Mateus 11:16-19).   É necessário esclarecer como estão sendo escolhidos os assuntos para nosso comentário. Abrimos aleatoriamente uma Bíblia antiga que possuímos para nossos estudos e de acordo com o assunto que cai, escrevemos conforme nosso coração e entendimento nos indicam. Sabemos que não possuímos conhecimentos literários e extraordinários a ponto de escrevermos livros religiosos, e também não é esta a nossa intenção. Mas, temos sentimentos e por eles nos propusemos a sacudir o pseudocrístão como nós, com as palavras talvez duras demais que estão sendo ditas. Reconhecemos que estamos sendo muito severos, o que nos trouxe o proposito de defender os bons religiosos. Assim, abrimos o Livro justamente no que está escrito acima, e o que saltou a nossos olhos foi a frase “Mas a sabedoria é justificada pelas suas obras”. 

 Sim! Realmente reconheceremos os bons cristãos pelas suas boas obras, e podemos afirmar sem medo de errar que existem muitos que serão justificados pelo seu trabalho. E tem mais, estamos sendo alertados que nossa exigência está atingindo aqueles que como nós, não estão contentes com o que está acontecendo com a religiosidade da maioria, pois se temos lideres que não bebem, não fumam, não adulteram e coisas que tais, são julgados na afirmação de que não vivem, que vegetam e que são camuflados, por outro lado, se temos os que se divertem, se enturmam com todos, são extrovertidos e comunicativos, são vistos como falsos, aparecidos e que estão possuídos pelos demônios.  

 Reconhecemos tudo isso, mas nossas palavras cruéis não estão endereçadas aos bons cristãos. Estes a nosso ver não precisam de defensores, pois suas atitudes mostram suas boas intenções. Conhecereis a arvore pelos frutos é o que já nos foi ensinado e os bons religiosos, evidentemente, darão bons frutos, independente da religião escolhida. Mas, como não mostrar os outros? Aqueles que monopolizam consciências em proveito próprio? Não dizem que a verdadeira amizade é aquela que revela os erros dos amigos? Pois bem...    

 Não temos a intenção de ser melhor do que ninguém. Apenas expomos o que sentimos e nosso verdadeiro amigo deve apontar onde estamos errando, o que, como cristãos que pretendemos ser, reconheceremos, agradeceremos e adotaremos as verdades racionais que nos forem mostradas.     

 Você mesmo ao assistir na TV o programa de uma igreja e perceber os palestrantes se colocarem acima de tudo e de todos, consegue ficar calado? Talvez não os combata, mas que se indigna temos a certeza que sim, pois o desespero dos fieis é estampado nas faces dos necessitados e é nítida  a esperança deles em resolver os problemas que os colhem na vida, e os tais expositores prometem o que não podem cumprir.  Como você fica se percebe a manipulação, a alienação mental e a hipnose em grupo atuando na sugestão em massa? Se a “coisa” deu certo, ótimo, mas se não deu, alegam que é falta de fé ou de merecimento, e com isso saem pela tangente. 

 E a concorrência entre eles? É camuflada evidentemente, mas nas entrelinhas concorrem entre si sem se preocuparem com a verdade e tanto ontem, como hoje, suas obras serão justificadas pela sabedoria daqueles que tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, pois a Paz de Espírito é o melhor objetivo na vida e é algo que não se negocia, trazendo o conforto ou o desconforto dependendo das atitudes e intenções que teremos no nosso dia a dia.    MUITA PAZ!  


 

(A Banca do Livro Espírita)   

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