FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER

 Esta frase foi dita por Maria de Nazaré nas bodas de Canaã. O vinho tinha acabado e ela pediu para que seu filho ajudasse a salvar a festa e chamando os empregados do lugar disse a eles para obedecerem em tudo o que Ele lhes falasse. A transformação da água em vinho deve nos trazer muitos ensinamentos. Vejamos: Somos criaturas marinhas respirando em terra firme. Nosso mecanismo fisiológico se constitui de 60% de agua salgada, cuja composição é idêntica à do mar, constante de sais de sódio, de cálcio e de potássio. É por isto que temos o sabor do sal no sangue, nas lagrimas e nas secreções. Também é por isto que os filhos são a ponte onde se fundem os amores paternos e maternos, trazendo, inclusive, às mães a santa ingenuidade de que eles, os filhos, são sempre crianças. A fonte, ou melhor, o tronco marítimo tem este poder de transformação.  

 A cosmogonia mosaica ensina que o humano tem a mesma cepa para todas as raças através da primitiva criação e os animais são precedentes desta mesma linha, tanto que na mesma Arca em que a humanidade se salvou, recomendou o Senhor a Noé que recolhesse um casal de todas as espécies de animais. Só para constar, os fatos mostram que a arca, com as dimensões que lhe dá a escritura, não poderia conter nem a milésima parte das espécies de animais que conhecemos, imagine as que não são conhecidas. Ora, como recebemos os ensinos religiosos de nossos pais e os transmitimos aos nossos filhos sem ao menos percebermos o que estamos transmitindo, chegou o momento da fé raciocinada para sabermos o que e porque estamos crendo, aliás, a evolução da fé transforma a fé passiva em fé ativa e raciocinada. O crê ou morre dos muçulmanos já não tem mais lugar na atualidade entre aqueles que buscam a verdade inteligente nas Leis de Deus. Brâmanes, Budistas, Masdeístas, Fetichistas e etc. ensinam que o mistério da vida e a essência da causa das causas é Deus. 

 Nos textos bíblicos não existia homem e mulher e sim macho e fêmea, já que a mulher era vista como instrumento de prazer e procriação. Foi o Cristo que a colocou como companheira do homem, como mulher. Podemos dizer que ele foi o primeiro feminista da historia cristã. Este respeito fez com que sua mãe pedisse a Ele este milagre, ao qual, agora, nos apegaremos em estudo:  este acontecimento nos ensina que antes de conhecermos Jesus éramos como água pura, isto é: sem cheiro, sem gosto e sem cor, mas, após o contato de seu Amor, passamos a ter cor, aroma e sabor. As vozes dos invisíveis, ai estão a nos alertar que o bem é a essência do nosso criador e o mal a essência da criança transviada que existe em nós; que o Amor exemplifica e ensina a todos, e que a paciência educa tanto a nós como ao nosso próximo; a instrução esclarece a quem a procura e que o trabalho dignifica o obreiro e, que, somente a renuncia desvia a alma do egoísmo. Pois bem, antes de Jesus nos transformar acreditávamos num Deus transcendente, isto é inconcebível e, após o toque amoroso do Cristo cremos num Pai imanente, ou, em outras palavras, sentível. Na nossa metamorfose de agua em vinho compreendemos o porquê de afirmarmos que é impossível conhecer a Jesus e não amá-Lo, amá-Lo e não segui-Lo, segui-Lo e não se transformar, o que nos faz perguntar tanto ontem como hoje: onde está o Cristo no cristianismo das igrejas? Porque não fazemos tudo o que o Divino Mestre nos ensinou e exemplificou? Até quando seremos insípidos e incolores?  

 O “fazei tudo o que ele vos disser” ainda não encontrou eco em nosso coração! 

 

(A Banca do Livro Espírita)   

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