QUEM PODE ATIRAR PEDRAS?
Em primeiro lugar destacamos que Jesus não era analfabeto, pois escrevia no chão e em segundo, que ele era letrado nas escrituras e disso não temos duvidas. Ninguém jamais falou como fala este homem está em João 7:46; Um homem que afirmou que não tinha vindo abolir a Lei (Mateus 5:17) e que na verdade alterou dando uma nova interpretação à ela; Um homem que ensina: “Porque vês o argueiro no olho de teu irmão e não vês a trave no teu olho”(Mateus 7:3-5) e que orienta para não julgarmos porque seremos julgados na mesma medida (Mateus 7:1-2), não poderia julgá-la. Se o tivesse feito, Ele estaria contra o que prega e não poderia se contradizer, pois é o exemplo vivo do que ensina. E nós? Seguimos tal exemplo ou nos assemelhamos aos fariseus e publicanos hipócritas ficando de “tocaia” (Mestre, esta mulher foi agora mesmo surpreendida em adultério) esperando que nosso próximo erre para o acusarmos? Ou será que não estamos favorecendo o caminho para que pequem para nos sentirmos maiores e melhores? Os acusadores foram embora começando pelos mais velhos porque quanto mais se vive mais se peca, então, como é que poderiam atirar a pedra que pesa em suas consciências? E nós? Como estará nossa consciência quando apontamos os erros dos outros? É claro que não devemos ser coniventes com o errado, mas também, não devemos propagandear os deslizes daqueles que erram.
Espelhamos nossos defeitos no nosso próximo e por isso nossos ataques e acusações nos servem de alertas parta nosso modo de viver. Antes de apontarmos o dedo para os “pecados” dos demais devemos nos analisar, ou melhor, não devemos enaltecer ou julgar os erros alheios e nem condená-los porque nós também somos devedores.
Estamos aprendendo essa lição. Até agora tudo o que falamos foram praticamente acusações, isto é, só atiramos pedras, as pedras da nossa consciência, e não nos sentimos mais leves. Ao contrario, ouvimos a voz de Deus em nosso intimo chamando-nos de insensatos, e tanto ontem como hoje, procuramos mascarar nossos pecados apontando os dos outros. Como somos hipócritas!
(A Banca do Livro Espírita)
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