EM CASA DE FERREIRO...


 

Veio para sua própria casa e os seus não o receberam... Nem mesmo seus irmãos acreditavam nele (João 7:5) os seus... Saíram para prendê-lo, porque diziam: “Ele está fora de si” (Marco 3:21). 

 

Quando só lemos os Evangelhos temos uma noção errônea deles, pois nos parece que os discípulos e Jesus estavam sempre juntos não tendo mais nada a fazer a não ser ouvir seus ensinamentos. Acreditamos que isto realmente ocorreu, mas após os trinta anos do Mestre e o seguiram por três anos, porem,  antes do inicio de seu messianato, cada qual tinha suas atribuições, seus familiares e seus trabalhos. Inclusive Jesus que era carpinteiro (Não é este o carpinteiro de Nazaré. Marcos 6:3 e Mateus 13:55). Quando estudamos estas escrituras vemos diferentemente os ensinos de nosso Mestre porque conseguimos enxergar além das letras. Bem, continuemos com nossas reflexões: 

Como já se sabe, em casa de ferreiro o espeto é de pau. Porque será? Será que por estarmos tão acostumados com alguma coisa que não damos o devido valor a ela?  Não é boca corrente o ditado  que só depois que se perde é que se descobre o valor real? Ou será que é porque nos assimilamos à monotonia e tudo passa a fazer parte do cotidiano monotípico? E quando algo sacode este marasmo ficamos com medo da mudança? Aquele que participa das rodinhas de beberrões, mesmo que ele não beba, o alcoolismo passa a fazer parte como normal na vida dele e não aceita admoestações. Assim é com qualquer vicio. E quando chega alguém dizendo que tal coisa é prejudicial à saúde física e espiritual, o que acontece? Ele é escarnecido, zombado e expulso daquele grupo. Ou será que por ser conhecido, pois sabiam de onde Ele era, conheciam sua família e sua profissão, fica mais difícil crer nos seus feitos? Ou será pelo comodismo, por que com certeza devem ter ouvi falar dele. Quem sabe não seria pela inveja? O porquê não “pensei” nisso, ou, porque ele e não “eu”, seja o motivo do desacreditar?  

Algo aconteceu. Perdemos o fio da meada. Como poderemos expor nossos pensamentos se o assunto de São Gregório Nazianzeno, um dos grandes padres gregos da Igreja, que já ensinava no século IV que o inferno é temporário, o que nos fez pensar que, neste caso o Limbo, o Purgatório e ele não seriam partes do Umbral Espirita? Como este assunto atravessou nossa reflexão? Bem. Começamos de uma maneira e pelo jeito sentimos que terminaremos de outra para mostrarmos o negativismo camuflado: 

“Você está assistindo à tv. Um filme de há muito tempo anunciado e esperado está passando. Você atento, não desgruda os olhos e os ouvidos da TV. A campainha toca. É seu vizinho precisando de um bate papo porque está cheio de problemas. Precisa desabafar e mesmo de conselhos. Ele confia em você e por isso o procurou, mas você está interessado no filme e não quer atende-lo naquele momento. Então, você arranja uma desculpa, diz que precisa ir ao banheiro ou qualquer outra coisa. Ufa. Você conseguiu se livrar e agora pode voltara assistir o filme. Tudo bem que se perdeu uma boa parte, mas dá para entender o enredo. . ainda bem”. 

Você tem que preparar uma palestra de emergência sobre companheirismo, a qual deverá ser comentada na emprese de seu trabalho. Você está lá, com as mãos na cabeça sem saber por onde começar. “porque me pediram justo agora esta palestra?” (você pensa). “e para já” (você reclama). Seus pensamentos giram e não saem do lugar de tão absorto que estás.  De repente você ouve alguém chorar escondido. “Deve ser minha secretaria (deduz) ela está sempre brigando com o marido. Ela que se vire (finaliza) estou muito ocupado no momento e também não tenho nada com isso.”  

Qual a diferença do que contamos com o fato de Jesus não ter sido recebido pelos seus? Isto foi só naquela época? Não! Pois tanto ontem como hoje, Ele continua não sendo recebido porque Ele se manifesta e é representado pelo nosso próximo.   

 

                                                                   MUITA PAZ!  

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