O DEVEDOR


 

Então Jesus tomou a palavra e disse: “Simão, tenho uma coisa a dizer-te”. Dize Mestre, respondeu ele. “Certo credor tinha dois devedores. Um devia quinhentos denários e o outro cinquenta. Não tendo eles como o restituir, perdoou a ambos. Qual deles então o amará mais?” Simão respondeu: Penso que aquele a quem mais perdoou. (Lucas 7:36-50).     

 

“Alertai-vos vós que vos dizeis religiosos. Prestai atenção nestas palavras. Buscai o arrependimento já que sois perdoados a todo instante porque amais mais os bens do mundo do que os valores espirituais”. Aquele que mais perdoar será o mais amado. Isto é claro e evidente. Já imaginou o quanto devemos amar a Deus pelo tanto que Ele nos perdoa?  

A carapuça te serviu? Que pena? Mas não se preocupe porque você não é o único. Nós também estamos incluídos nessa lista. Então, reflitamos juntos:  

 

“Já perdoamos alguma divida? Alguma ofensa? Perdoamos de coração? Então, podemos rezar o “Pai Nosso”. Claro! Se não, como poderíamos pedir perdão ao Pai se não perdoamos aos outros? E olha que a nossa divida é sempre maior do que os outros nos devem e Deus está sempre a nos perdoar e nos dando mais uma chance. Não é assim? Então, o que devemos fazer? Claro que é amá-Lo mais ainda. Mas como? Através do amor ao próximo, é evidente! Ora, nós O amamos não é verdade? Tudo bem que temos alguns amigos que são imperdoáveis, além de serem inconvenientes, mas que amamos nosso Pai é fato incontestável”. 

“Também nos preocupamos com nosso próximo, não damos esmolas? E nem conhecemos quem nos pede, não é mesmo? Afinal, somos religiosos. Claro que somos, vamos à igreja de vez em quando, participamos da louvação e nos abraçamos mutuamente como irmãos. Isso não é ser religioso? Tudo bem que preferimos um bom futebol com churrasco, ou uma piscina ou até mesmo uma praia, mas que de vez ou outra estamos lá cantando e louvando, isso lá estamos. E fazemos questão de que nos vejam que é para comprovar nossa cristandade. Não é assim?” 

“Ora, então porque se preocupar? Somos de Deus. Fazemos parte de seu rebanho. O que importa se há discussões no lar? Isto faz parte da vida. Qual a família que não discute entre si? Mas que dói, dói as palavras ouvidas nas discussões. Justo deles? Daqueles que mais amamos? Não merecemos estas desavenças. Merecemos? Afinal, trabalhamos muito para manter aquela casa onde tudo é desperdiçado, onde não dão valor a nada do que fazemos. E no trabalho então? Aguentar aquele chefe rabugento, chato e bajulador não é fácil. Mas, tudo bem. O que se pode fazer? Precisamos do nosso emprego, mas que dá vontade de chutar o “pau da barraca”, a dá. Se fizermos isso, chutarmos o balde, o que falarão de nós? Afinal, somos cristãos e como religiosos temos que dar o exemplo, não é verdade? Bem, chega de tanta conversa porque tenho que ir receber um dinheiro que emprestei para o meu cunhado e o safado só me enrola. Sei que não vou receber porque, diz ele, que não tem como me pagar, mas acho que ele não paga porque não quer. Até outra vez.” 

Sabemos que é nos atos de desespero que nos mostramos como realmente somos e tanto ontem como hoje, desconhecemos o sentido do perdão, assim sendo, quem de nós pode dizer de boca cheia: Sou Cristão? 

                                                                   MUITA PAZ!                                                                           

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