VAMOS EM FRENTE


 

A Igreja foi reencarnacionista até o ano 533, quando o segundo concilio de Constantinopla retirou dos cânones da Sé a reencarnação. Inclusive, esta reunião serviu ainda para condenar Orígenes, um dos pais da igreja e discípulo de S. Clemente, que afirmava que a doutrina do carma e do renascimento era uma questão dogmática.  

Diante disso podemos entender porque eles negam a reencarnação. Com o seu poder de se julgar com capacidade de salvar as pessoas e tê-las, com isto, sob seu domínio, como aceitar que estas mesmas pessoas fossem libertadas pelo conhecimento de que elas próprias poderiam redimir a si mesmas?   

 

Mas isto foi no passado quando éramos dominados pelo medo imposto pelas congregações de então. Hoje temos a liberdade de usarmos o raciocínio para entendermos as mensagens evangélicas e adotarmos sua moral como farol de nossa vida. Só que, ainda agora, percebemos que existe outro domínio exercendo sua força e monopolizando o indivíduo que é a busca do bem estar excessivo religioso. 

 

É certo ser esta busca motivo de escravidão? De correria 30 horas por dia para se atingir tal objetivo? De eliminarmos o convívio familiar e social para cumprirmos esta meta? De se usar os “menores” como escada para subir na vida?  

 

Irritação, nervosismo, ganancia, cegueira, distanciamento, tristeza, isolamento e solidão são o que ganharemos agindo desta forma. Então, porque não parar um pouco e dar um tempo para que ele aja e prove quem está certo ou errado?  Para a colheita não se tem o tempo do plantio? Para amadurecer não é necessário antes o tempo de maturação? Não há o tempo certo para tudo? Não foi o próprio Cristo que disse que não há nada velado no mundo que não seja revelado um dia? 

 

Costumamos dizer que a letra mata e o Espírito vivifica. Para compreendermos esta afirmação temos que aprender a captar a mensagem profunda dos textos que estudamos sem nos deixar iludir pelas formas aparentes. Em outras palavras, ver o objetivo e não somente a letra expressa que lemos. Assim é e assim foi no tocante à reencarnação cuja distorção ocorrida por interesses pessoais a retirou dos cânones da época. 

Sabemos que do mal também nasce o bem. É do fruto podre que nasce a semente de uma nova arvore. É da destruição que surge a reconstrução. É necessária a morte para a liberação da fonte de uma nova vida e foi deste “mal” que nos preparamos para entender melhor o objetivo das varias existências. Hoje podemos firmar coerentemente nossa crença na reencarnação.   

 

Tudo o que expusemos são sementes lançadas em terreno fértil ou não. Cabe a cada um que a receber em seu seio as analisarem com bom senso de adotarem ou não o que foi dito. Agora, de um jeito ou de outro, o tempo certo agirá fazendo com que estas sementes cresçam e frutifiquem mostrando-nos os joios e os trigos. E não teremos mais as igrejas interesseiras e deturpar nossas conclusões para atingirmos o bem estar, físico, social, familiar e religioso e como para se chegar neste nível é impossível acontecer numa só vivencia, pois que é curta, somos adeptos de termos uma única vida, mas com diversas existências, ou seja, várias encarnações até atingirmos o objetivo estipulado para nós pelo nosso Pai Celestial.  

Finalizando, nos lembramos de um irmão querido que sempre diz: “Vamos em frente, com Deus presente, que atrás vem gente!”   

        

 

                                                                  MUITA PAZ!  

 

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