CÉU? INFERNO? ONDE ESTÃO? 1/2
Os antigos acreditavam na existência de muitos céus superpostos de matéria solida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra como centro. Essa ideia foi a base de todas as Teologias que fizeram os céus com os degraus das bem-aventuranças cuja diversidade procurou trazer aos crentes a felicidade eterna. A Teologia Cristã reconheceu três céus: A região do ar e das nuvens; o segundo espaço em que giram os astros e o terceiro, para além destes que é a morada de Deus e a habitação dos que o contemplam face a face.
Estas crenças repousam no erro de adotarem a Terra como o centro do Universo e assim colocarem limites no côncavo imaginário que nos cobre e que para formar os diversos céus giram em esferas em torno do nosso planeta. Donde o dizer que São Pedro foi elevado ao terceiro céu e é daí que vem a escada de Jacó mencionada em Genesis 28:11-19. A opinião mais comum é que haviam sete céus e por esse motivo surgiu a expressão ”sétimo céu”. Antes de a Geologia ter podido provar a formação da Terra, antes da Astronomia descobrir as Leis que regem o Universo, poderíamos compreender que não há alto nem baixo no espaço? Que o céu não está nem acima e tampouco limitado pelas estrelas? As ideias no homem estão na razão do que ele sabe, tanto é que os muçulmanos acreditam em nove céus já que foi o que aprenderam mesmo a ciência nos revelando que a Terra não é mais o eixo do Universo, mas um grão de areia neste turbilhão planetário.
Dessa forma o Céu e o Inferno foram deslocados, pois, a região estelar e o nosso planeta, não podem mais servir de base já que estas regiões são logicamente ilimitadas. Assim sendo, podem as religiões responderem racionalmente à estas perguntas? Além disso, nota-se nos ensinos da antiguidade e que perdura para muitos na atualidade, que os castigos e suplícios infernais eram corporais e como aprendemos que Deus não quer a morte do ímpio, mas sua conversão (Ezequiel 33:11); que as Leis Divinas são iguais para a humanidade já que Deus faz nascer o Sol e cair a chuva para todos sem distinção, então, como entender os castigos eternos?.
Ser salvo pela graça é doutrina de privilégios e Deus não faz acepção de pessoas e nem de placas religiosas trazendo um descontentamento entre os fiéis, o que resultou na inclusão, pela Igreja, do purgatório no ano 593 de nossa era. Acreditamos que a punição temporária de acordo com a culpa e recompensa graduada segundo o mérito está mais de acordo com a justiça contida no “a cada um segundo suas obras (Gálatas 6:7) do que a eterna condenação, pois se Deus é Amor, onde está sua indulgência nas penas eternas?
MUITA PAZ!
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