O PÃO E O VINHO
Na Eucaristia o pão e o vinho acontecem, conforme crença deles, a transubstanciação, ou seja, a transformação no corpo e no sangue de Jesus. As Igrejas Luteranas e Calvinistas não creem nesta eucaristia porque acreditam na presença real do Cristo (consubstanciação), ou seja, somente a Igreja Católica e alguns neopentecostais admitem este dogma. Vale ressaltar que a consubstanciação é o oposto da transubstanciação já que prega que o pão e o vinho se mantem inalterados, isto é, continuam sendo pão e vinho.
Em diversas passagens bíblicas lemos sobre o trigo, o vinho e o óleo. Qual a relação destes com a religiosidade? Ou melhor, com a espiritualidade? Sabemos que o pão é o alimento para o corpo e que o vinho é produto para alegrar a alma, mas e o óleo? Conforme os entendidos no assunto, o azeite representa a unção do Espirito. Definamos o ato de ungir: Unção é o efeito de “untar” parte do corpo, cujo ato praticado como ritual, tem a finalidade de exercer influência espiritual como benção, ou cura, ou separar como um escolhido por Deus. Este assunto deixaremos para outra oportunidade se assim a Espiritualidade Maior nos auxiliarem.
Já vimos que o trigo significa o pão para o corpo e o alimento para a alma é a espiritualidade buscada, alcançada, vivida e muito festejada com o vinho que desde o período pré-histórico da Mesopotâmia já era conhecido. Quando jesus afirmou que Ele é o pão da vida estava dizendo que todo aquele que se alimentar de seus ensinamentos, não passará fome na espiritualidade.
Também é mencionada a parreira ou videira como representação figurada da união do fruto com o tronco, ou seja, de nós com o Cristo já que ele também afirmou que Ele está em nós e nós Nele.
Vamos encontrar referencias para nosso estudo em diversas passagens bíblicas, as quais se as mencionássemos tomaria basicamente todo o espaço que temos para expor nosso pensamento, mas que vale a pena mencionar que dependendo do grau alcoólico esta bebida poderia ser chamada de vinho, bebida forte, ou de mosto. Era comum misturar agua neste liquido que era usado para os sacrifícios, para fortalecer os anêmicos e curar algumas doenças. Outras misturas também aparecem (Mateus 27:34 e Marcos 15:23) o que nos faz perguntar qual a mistura oferecida a Jesus que não a bebeu.
Como tudo que depende do ser humano tende a exagerar, as escrituras também registram várias censuras contra o consumo excessivo do vinho e que deve ser extensivo a qualquer bebida alcoólica ou produto alterador da consciência, já que, ainda hoje existem pessoas que buscam nos alucinógenos um motivo para o despertamento espiritual.
MUITA PAZ!
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