SABEMOS PORQUE CREMOS
Não te agarres, pois, à enganosa casca dos seres e das coisas. Aprendendo e lutando, trabalhando e servindo com humildade e paciência na construção do bem, acumularás na sua alma as riquezas da vida eterna (Emmanuel / Chico Xavier).
O que aconteceria se no estudo de Cosmogonia se tirasse a matemática do seu núcleo? Ou se em Pedagogia começássemos a lecionar culinária? Ou ainda se em Medicina incluíssemos geologia como matéria central?
Aprendemos com J. Herculano Pires que no consenso universal deve-se existir concordâncias entre as ciências. É certo que a matemática está presente em todos os estudos que exijam números, mas deve-se saber separar as coisas. Dentro desse consenso, qualquer pesquisa e principalmente a religiosa, e, no nosso caso, as instruções mediúnicas devem ter a concordância de manifestações a respeito do assunto focado, e, também, concordância da questão com os princípios básicos da doutrina, bem como concordância com os princípios culturais do estagio de conhecimento atingido pelo nosso mundo, e por fim, concordância com os princípios racionais lógicos do nosso tempo. Não vale apenas colocar palavras novas em conceitos antigos. Chamar de fenômenos theta as manifestações espirituais, de corpo bioplásmico ou de plasma física o corpo espiritual ou perispírito não é fazer ciência. Dizer psicossoma, extracorpóreo, extrafísico entre outras palavras que se inventam para dizer a mesma coisa, sem tirar nem por, dos ensinamentos antigos, nada mais é do que mascarar ensinamentos com nova terminologia.
A História, a Filosofia, a Psicologia, a Antropologia, a Física, a Astronáutica, enfim, todas as ciências se interligam uma gerando outra porque, uma aperfeiçoa a outra e, dessa forma, chega-se ao Quantum onde se descobre que aquilo que pensávamos que tudo sabíamos, na verdade, nada ou quase nada conhecíamos. Principalmente quando temos enraizado na nossa memória perispíritual ensinamentos que nos acalentaram desde o começo do mundo tornando-nos preconceituosos para com novas idéias a ponto de, por ignorância ou por interesses, atirarmos pedras na vida dos desafetos em crenças,
O saber se aprende com mestres e livros, mas a sabedoria se consegue com vivencia, estudos e observações. Dentro deste conceito sabe-se que a religião é fruto do ser humano, limitando inclusive, Deus de acordo com nosso conhecimento e verdade, mas a religiosidade se consegue com conhecimento e aceitação de Deus sem impor limites, vontades ou preconceitos.
Pois bem, quando procuramos mostrar o outro lado sacrificial do nosso querido Mestre Jesus na reflexão passada (AMOR CRÍSTICO), estávamos lançando idéias para serem estudadas, analisadas, pesquisadas para posterior aceitação ou rejeição por quem a estuda. Mesmo porque, não afirmamos nenhuma novidade, pois que estes ensinamentos são antigos no nosso meio. Alem do que, quando o ato é feito, como o de Jesus, por Amor, deixa de ser sacrifício. Por outro lado, a palavra sacrifício vem de sacro oficio, ou seja, ato santificado.
Nunca afirmamos falar em nome da Doutrina Espírita, pois não nos colocamos à frente de nenhum ensinamento. O Espiritismo é Doutrina Progressista porque é de livre pensamento. Devido a isso, tudo o que for falado deve ter a concordância mencionada acima e principalmente, a concordância da razão.
Alem do mais, o Espiritismo é Cristão na mais absoluta religiosidade que esta palavra implica e tirar o Cristo do seu núcleo é o mesmo que afirmar que o Sol não existe. Agora, distinguir os Cristos Mítico, Místico e Histórico é tarefa de todo estudioso do Cristianismo.
È o que buscamos fazer para podermos dizer aos quatro cantos do mundo que Cremos Porque Sabemos e Sabemos por que Cremos.
MUITA PAZ!
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