Sobre a Vírgula



Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.



Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...


 Isto me recordou uma reflexão bem antiga:


A IMPORTÂNCIA DA PONTUAÇÃO


Todos os que me conhecem e que comigo convivem, sabem que eu sempre disse que os Evangelhos, se não a Bíblia toda, sofreram alterações porque cada tradutor traduziu de acordo com seu entendimento, condição espiritual e até mesmo interesse de crença (exemplo é a Bíblia das Testemunhas de Jeová ao incluírem, com a desculpa de atualização de textos, a palavra médiuns no sentido demoníaco, sendo que essa palavra, além de ser nova, tem outro significado real). As divergências lingüísticas de um povo para outro é outro fator que contribui para as alterações de determinados textos.


Bem, alguns ao lerem os escritos do “Tanto ontem, como hoje”, acharam que eu deveria dar um exemplo de como cada qual poderia “puxar a brasa para sua sardinha” nas traduções. Pois bem, conheço um texto que mostra mais ou menos o meu pensamento e que procuro expor inclusive em conversas. É pena que o autor seja desconhecido para mim, porque gostaria de mencioná-lo a todos, mas como isso é impossível no momento, vamos ao texto:


Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena e escreveu assim: “deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.” Morreu antes de fazer a pontuação. A quem ele deixou a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação: “Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres”.
2) A irmã chegou logo em seguida e fez assim a pontuação: “Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres”.
3) O padeiro pediu a cópia do original e o pontuou assim: “Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.”
4) Foi quando chegaram os descamisados da cidade e um deles, o mais sabido, fez esta interpretação: “Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres”.

Acredito que está provado que tudo depende do ponto de vista.


Kardec, ao dividir o NT em partes e utilizar apenas a moral ensinada por Jesus para seus comentários foi, acertadamente, racional.

Os atos cotidianos da vida do Cristo, os milagres, as profecias e as palavras que serviram ao estabelecimento dos dogmas da igreja tem sido objeto de controvérsia, a moral ensinada, não!
Os 27 livros que compõem o NT são textos que além de fantasiosos e movidos pela fé, são dirigidos a pessoas de fé e destinados a convencer sobre a natureza divina de Jesus mais do que contar como ele vivia e pregava. Alem do mais, percebe-se que os escritos são de acordo com a visão dos seus autores sobre os acontecimentos. E como o sobrenatural e o maravilhoso fazem parte da cultura deles, fica evidente essa marca nos evangelhos. Mas, isso não muda a moral ensinada, pois essa mesma moral encontrada no NT encontra-se em todas as épocas e em todas as religiões. Somente a forma de ensinar essa mesma moral é que se torna diferente.

Já se foi falado que a ordem dos fatores não altera o produto, mas também é conhecido que o grafite e o diamante têm a mesma formula molecular e são diferentes um do outro.


É inegável que Jesus foi Pedagogo, Psicólogo, Orador, Consolador, Assistencialista, Médium, Curador, Sociólogo, Defensor, Líder, Historiador, Filosofo e Religioso entre outros atributos que não me ocorre no momento. Ele não foi mentiroso e nem contraditório e tampouco um péssimo exemplo em qualquer sentido, pois Ele lançou as sementes de uma doutrina que deveria prosperar na mensagem perpetua do amor em todo seu esplendor e plenitude. Infelizmente, a semente germinou defeituosa devido aos interesses que predominaram no meio daqueles que deveriam fazê-la florescer nos corações.


Dentro das formas alegóricas que Ele nos ensinou, descobrimos que os Anciãos representam o preconceito; os Escribas, o intelecto e os Sacerdotes, o fanatismo, coisa que cabe perfeitamente na época de hoje. Dessa forma, posso afirmar sem medo de errar que, tanto ontem como hoje, ainda existem os que procuram contestar, deturpar e manipular a moral evangélica em proveito próprio.


Graças a Deus, não conseguem!

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