E AQUI ESTAMOS NÓS

“Depois da tempestade, vem a bonança” (Boca do Povo).
Segundo a narrativa babilônica, a humanidade estava destinada a ser destruída pelo dilúvio porque assim o decidira o deus supremo Enlil, mas Ea, deus mais clemente, alertou secretamente o fiel Uta-Napishtim (o longínquo vive a vida). Aconselhou-o a construir um barco onde reuniria sua família, seus amigos, suas riquezas e seus mestres, pois era sua obrigação preservar a humanidade e o saber antes do dilúvio. A embarcação deveria ser um cubo de vinte côvados de cada lado e deveria ser construída em sete níveis, divididos por sua vez em nove compartimentos. As instruções foram seguidas e aqui estamos nós...
Um texto sumério nos apresenta o rei-sacerdote Zinzudra (vida de longos dias) que foi alertado em sonho por Enki (homólogo de Ea) sobre o dilúvio. Falta a referencia à embarcação, mas repete-se a descrição da fragorosa tempestade de sete dias e sete noites no termino dos quais, o deus-sol iluminou a terra...
No texto babilônico, quando terminou a tempestade o barco acostou junto ao monte Nicar e Uta-Napishtim fez sair alternadamente uma pomba, uma andorinha e um corvo, sendo que somente o ultimo não voltou, demonstrando que o dilúvio acabara. Na tradição bíblica temos o arco-íris assinalando a eterna aliança com Deus, o qual é visível no mundo inteiro para nos mostrar o leque da diversidade humana reunida numa só humanidade e também para nos afirmar que depois da borrasca vem a calmaria.
Não estamos comparando tradições. Não é esta a intenção, pois sabemos que as historias geram outras historias e assim sucessivamente. A idéia é mostrar que toda destruição tem uma reconstrução porque, como já disse Lavoisier, “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.
Veja as guerras como exemplo: Os Sumérios foram conquistados pelo Império Acádio em, mais ou menos, 2020 a.C; a Guerra de Tróia foi em 1300 a.C; as Cruzadas aconteceram entre 1096 a 1291; a Guerra do Paraguai (Tríplice Aliança) entre 1864 a 1870. Nagasaki, Hiroshima entre outros ocorridos e, aqui estamos nós...
Sem especificar guerras de cunho religioso ou territoriais, o fato é que com todos os cataclismos, catástrofes, dominações ou sabemos lá o que mais de destruição, sempre se levantou uma reconstrução mais aprimorada, mais justa e, por incrível que pareça mais religiosa.
Para reformar nossa casa destruímos para reconstruí-la como desejamos e nossa transformação de homem velho em homem novo, como manda a lei da evolução, se processa na destruição dos nossos defeitos e na construção das virtudes que estavam necessitadas deste labor para surgirem com todo esplendor da renovação. Assim é a vida e aqui estamos nós lindos e maravilhosos porque evoluímos sempre.
MUITA PAZ!
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