EGO EGOISTA EGOCÊNTRICO

“Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores. Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos visinhos” (André Luiz / Chico Xavier). Vejamos a diferença entre egocentrismo e egoísmo. O primeiro é natural porque é à base da individualidade humana e conseqüentemente, da personalidade. Ele é necessário neste mundo devido à nossa capacidade de agir e de estruturar nossa consciência. Esta ação, quando não desmedida, funcionará como alavanca desta estrutura. O segundo é o espinho do ego. É uma deformação do egocentrismo e é também uma doença que se manifesta nos sintomas da arrogância, da avareza, do comodismo, da ganância e enfim, da falta de respeito aos outros. Paulo de Tarso afirma que os frutos do Espírito são o Amor, a Alegria, a Paz, a Paciência, a Bondade, a Felicidade, a Mansidão e nós complementamos dizendo que é também o Domínio Próprio porque faz, através destes frutos, conseguirmos a cura da nossa enfermidade moral, a ressurreição da nossa morte no entendimento, a purificação da lepra da nossa alma, a domesticação dos nossos instintos inferiores, o domínio das forças demoníacas que desejam nos assaltar e a desmistificação de nós mesmos abrindo caminhos para nossa realização espiritual. Carregamos nossos vícios, defeitos e imperfeições que agem através dos nossos instintos ainda animais por diversas encarnações, e, quando temos a chance de os eliminarmos eles tentam reaparecer sutilmente no nosso dia a dia. Sabemos que não é fácil nos desvencilharmos das nossas anomalias enraizadas no nosso intimo. Percebe-se que por isso devemos estar atentos aos pensamentos e atos que porventura temos que fazer. Uma das coisas que mais se sobressaem e de maneira que parecem ser inofensivas é a idolatria. Não estamos nos referindo às imagens que os religiosos utilizam porque sabemos que elas servem de “ponto de ligação” com o que se venera ou com o que se deseja atingir no mundo espiritual e no desenvolvimento da religiosidade. Referimo-nos à idolatria de seres humanos que viveram neste mundo a ponto de santificá-los transformando-os, inclusive, em milagreiros. Recordamos que na nossa época havia um busto de Allan Kardec na entrada do prédio de atendimento e todos os que por ali passavam tocavam a imagem e se benziam provando-nos que o “costume” católico ainda estava preponderante mesmo naqueles que estudavam o Espiritismo, fazendo-nos tirar de circulação aquele busto que tinha a finalidade de homenagear o codificador desta doutrina de Amor. Ainda hoje notamos o endeusamento a alguns ídolos e a outras personalidades de diversas áreas seja religiosa ou não, nos mostrando que, de um jeito ou de outro, a confusão que o ego faz com o egoísmo e egocentrismo como se houvesse a necessidade de criarmos, para nosso deleite ou apoio, uma muleta que nos auxilie a andar no mundo porque nos sentimos vacilantes em nossa fé. Ora, o reconhecimento do valor de alguém que viveu para a humanidade não pode se confundir e se transformar em idolatria e nem devemos nos colocar como se fossemos o centro de tudo ou como se o mundo aí estivesse somente para nos servir. É dessa forma que o orgulho antecede a queda e nossa decepção, quando cairmos, nos cobrará todo o mal que fizemos a nós mesmos através dos nossos semelhantes e de todo bem que deixamos de fazer ao nosso próximo. Será nessa cobrança que nos arrependeremos de termos o ego orgulhoso e sem censura e isto não é o caso de se deixar para depois o raciocínio do caminho a tomar. Não concordas? MUITA PAZ! Visite-nos: Banca Nova Luz (Av. Itaberaba +ou- 341-no muro do cemitério - (11) 3533.4964 e 2841.9061) www.spdefato.com.br www.bancanovaluz.blogspot.com.br ibraduch@hotmail.com Grato! E lembre-se: Em cada dia sempre há uma nova Luz

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