SEMENTES VIVAS




        “O solo responde na plantação conforme os cuidados que recebe” (André Luiz / Chico Xavier).



Conforme alguns estudiosos do ocultismo esotérico, os quatro elementos da natureza assim se dividem:

TERRA= Direção: Norte; Elementais: Gnomos e Duendes; Propriedades: Seca e Fria; Esfinge: Touro; Representa: Calar.

ÁGUA= Direção: Oeste; Elementais: Ondina; Propriedades: Fria e Úmida; Esfinge: Homem; Representa: Saber.

AR= Direção: Leste; Elementais: Silfos e Fadas; Propriedades: Úmido e Quente; Esfinge: Águia; Representa: Ousar.

FOGO= Direção: Sul; Elementais; Salamandras; Propriedades: Quente e Seco; Esfinge: Leão; Representa: Querer.

Perceba que temos o “calar, saber, ousar e querer”. Com isso em mãos, vamos às orientações de Humberto de Campos (Espírito), quando discorreu sobre a velhice e que aproveitamos para falar sobre a vida humana. Ele diz: “A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. Há ramos que morrem depois do primeiro beijo do sol, e flores que caem ao primeiro sopro da primavera. O fruto, porém, é sempre uma benção do Todo Poderoso”. Para finalizar ele afirma dizendo que “a ramagem é uma esperança, a flor uma promessa e o fruto a realização”.

Veja que já temos de diferentes idéias, o calar, o saber, o ousar, o querer, a ramagem, a flor e o fruto. Guardemos na memória.



Estudando a arte, cultura, status, economia, política, religião, mais a valorização pessoal das estruturas medievais com o período em que se viveram cada fase, descobrimos que as religiões mais exóticas geraram uma visão do mundo, cujos conceitos foram repassados de tempos em tempos sem serem percebidos. Hoje, comparando os ensinos anteriores temos condições de, racionalmente, entender que o calar também gera o saber e que para o querer, tem-se que ousar. Também é simples decifrar que é da ramagem que surge a flor e que é desta que nasce o fruto nos mostrando que o ciclo da vida é justamente o campo livre do desenvolvimento para se atingir o clímax da realização humana, que é seu aperfeiçoamento na idade cósmica e planetária, com as atitudes acima as quais nós pedimos para guardar na memória.



Veja que na nossa atualidade, ou melhor, no final do século 19 e inicio do século 20, tivemos o inicio do Pentecostalismo com a Congregação Crista do Brasil e a Assembléia de Deus. Nos anos 60 surgiram as igrejas Evangelho Quadrangular e O Brasil para Cristo, e nos anos 80 / 90 surgiu o Neopentecostalismo com a Igreja Universal do Reino de Deus, Igreja Internacional da Graça, Mundial do Poder de Deus, Renascer em Cristo, Bola de Neve entre outras, todas querendo, cada uma a seu modo, mostrar aspectos do Cristianismo dividindo-o em seções e subseções. Isto não é novidade. No período inicial do antigo Egito desenvolveu-se a idéia de cinco componentes da alma que a representaria: o Coração como sede do pensamento e da emoção, a Sombra, o Nome, o Bá que é a alma e o Ká, que é o espírito, sendo que o Bá é tudo o que faz a pessoa ser única, enquanto o Ká é a partícula que dá a vida. A morte, para eles, só ocorria quando o Ká deixasse o corpo.



Assim, comparando-se as formas de crenças, chega-se à conclusão de que pouco importa os nomes que se de às fazes e crendices, porque, desde que o mundo é mundo somos sementes vivas emergindo do plantio conforme os cuidados que a ele damos com nosso modo de viver, tanto nesta vida como em qualquer outra, e, novamente afirmamos que isto independe da religião escolhida para nos reger.      



                                                                  MUITA PAZ!



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