UM DIA CHEGAREMOS LÁ
“Quando cessa a razão, começa o grito” (Ulisses Guimarães)
A palavra pânico vem do grego panikon, que deriva do deus Pã, figura da mitologia grega, filho de Zeus com a ninfa Calixto ou de Hermes com a ninfa Driope. Conforme alguns historiadores, este deus habitava os bosques junto às fontes tendo predileção por Acádia onde nasceu. Da cintura para baixo era um bode peludo e da cintura para cima, homem com chifres. Tocava uma flauta feita com caniço do brejo e infundia terror devido à sua feiúra, mas, mesmo assim, um templo em Atenas, ao lado da praça “Ágora” (o que gerou agorafobia), foi consagrado a ele como protetor dos pastores e dos camponeses.
É dele que derivou a palavra pânico significando o terror repentino porque ele aparecia repentinamente para assustar as pessoas trazendo os sintomas de: falta de ar (dificuldade para respirar), taquicardia, formigamentos, tonturas, dor ou desconforto no peito, despersonalização, sensação de irrealidade, medo de perder o controle ou de enlouquecer, sudorese, tremores, sensação de iminência da morte, náusea, dor ou desconforto abdominal, calafrios, ondas de calor como se estivesse febril, boca seca, perda do foco visual, medo de desmaiar...
Pois bem! Chegamos neste século (21) com a peja (vergonha?) de dizermo-nos civilizados onde a solidão, a traição, o abandono, a desilusão, a rejeição, emoção, desequilíbrio, separações emocionais que viram doenças crônicas entre outros atributos ou sentimentos e sensações que mudam a vida do individuo invertendo valores como motivação, criatividade, coragem, flexibilidade, intuição entre outros incentivos, os quais muitos alegam predestinação divina ou demoníaca e outros culpando a civilização atual que se transformou em mentes alienadas pelo processo desmedido da globalização e da correria da vida onde todos são atingidos e monopolizados.
Ao invés de condenar a civilização, os trabalhadores do Senhor e codificadores da Doutrina, na questão 790 do Livro dos Espíritos ensinam para “condenarmos, antes, os que dela (civilização) abusam e não a obra de Deus” porque o progresso faz parte desta obra. Na resposta à pergunta 793 do mesmo livro, eles dizem: “Credes que estais muito adiantados porque tendes feito grandes descobertas e obrado maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer vos civilizados, senão quando de vossa sociedade tiverdes banido os vícios que a desonram e puderdes viver entre vós como irmãos, praticando a caridade cristã. Até lá, sereis apenas povos esclarecidos, não tendo percorrido se não a primeira fase da civilização”.
Aí está! Ulisses Guimarães, acertadamente, pronunciou a frase que resume nosso estado evolutivo. Sabemos que o feio e o belo, o certo e o errado são questões de pontos de vista, e, também sabemos que a consciência compõe-se de miríades de associações com a mente, a inteligência e a razão e que, os propósitos da vida relaciona-se com a intenção, a percepção e exercício do livre-arbítrio. Neste nível de visão, pode-se afirmar que somos subprodutos acidentais de forças revolucionarias cegas? Enquanto não vencermos o pandemônio que criamos para nos reger a vida em substituição da confiança, da fé, do amor e da caridade, o que independe da religião professada, e não adotarmos o “ser” no lugar do “ter”, sim!
O que nos conforta? É que temos a certeza de não sermos subproduto, mas produtos saídos da mão de Deus com a finalidade de atingirmos a plenitude da vida. Pode até demorar, mas, um dia chegaremos lá!
MUITA PAZ!
Visite-nos: Banca Nova Luz (Av. Itaberaba +ou- 341-no muro do cemitério - (11) 3533.4964 e 2841.9061)
www.spdefato.com.br www.bancanovaluz.blogspot.com.br
ibraduch@hotmail.com Grato! E lembre-se: Em cada dia sempre há uma nova Luz
A palavra pânico vem do grego panikon, que deriva do deus Pã, figura da mitologia grega, filho de Zeus com a ninfa Calixto ou de Hermes com a ninfa Driope. Conforme alguns historiadores, este deus habitava os bosques junto às fontes tendo predileção por Acádia onde nasceu. Da cintura para baixo era um bode peludo e da cintura para cima, homem com chifres. Tocava uma flauta feita com caniço do brejo e infundia terror devido à sua feiúra, mas, mesmo assim, um templo em Atenas, ao lado da praça “Ágora” (o que gerou agorafobia), foi consagrado a ele como protetor dos pastores e dos camponeses.
É dele que derivou a palavra pânico significando o terror repentino porque ele aparecia repentinamente para assustar as pessoas trazendo os sintomas de: falta de ar (dificuldade para respirar), taquicardia, formigamentos, tonturas, dor ou desconforto no peito, despersonalização, sensação de irrealidade, medo de perder o controle ou de enlouquecer, sudorese, tremores, sensação de iminência da morte, náusea, dor ou desconforto abdominal, calafrios, ondas de calor como se estivesse febril, boca seca, perda do foco visual, medo de desmaiar...
Pois bem! Chegamos neste século (21) com a peja (vergonha?) de dizermo-nos civilizados onde a solidão, a traição, o abandono, a desilusão, a rejeição, emoção, desequilíbrio, separações emocionais que viram doenças crônicas entre outros atributos ou sentimentos e sensações que mudam a vida do individuo invertendo valores como motivação, criatividade, coragem, flexibilidade, intuição entre outros incentivos, os quais muitos alegam predestinação divina ou demoníaca e outros culpando a civilização atual que se transformou em mentes alienadas pelo processo desmedido da globalização e da correria da vida onde todos são atingidos e monopolizados.
Ao invés de condenar a civilização, os trabalhadores do Senhor e codificadores da Doutrina, na questão 790 do Livro dos Espíritos ensinam para “condenarmos, antes, os que dela (civilização) abusam e não a obra de Deus” porque o progresso faz parte desta obra. Na resposta à pergunta 793 do mesmo livro, eles dizem: “Credes que estais muito adiantados porque tendes feito grandes descobertas e obrado maravilhosas invenções; porque vos alojais e vestis melhor do que os selvagens. Todavia, não tereis verdadeiramente o direito de dizer vos civilizados, senão quando de vossa sociedade tiverdes banido os vícios que a desonram e puderdes viver entre vós como irmãos, praticando a caridade cristã. Até lá, sereis apenas povos esclarecidos, não tendo percorrido se não a primeira fase da civilização”.
Aí está! Ulisses Guimarães, acertadamente, pronunciou a frase que resume nosso estado evolutivo. Sabemos que o feio e o belo, o certo e o errado são questões de pontos de vista, e, também sabemos que a consciência compõe-se de miríades de associações com a mente, a inteligência e a razão e que, os propósitos da vida relaciona-se com a intenção, a percepção e exercício do livre-arbítrio. Neste nível de visão, pode-se afirmar que somos subprodutos acidentais de forças revolucionarias cegas? Enquanto não vencermos o pandemônio que criamos para nos reger a vida em substituição da confiança, da fé, do amor e da caridade, o que independe da religião professada, e não adotarmos o “ser” no lugar do “ter”, sim!
O que nos conforta? É que temos a certeza de não sermos subproduto, mas produtos saídos da mão de Deus com a finalidade de atingirmos a plenitude da vida. Pode até demorar, mas, um dia chegaremos lá!
MUITA PAZ!
Visite-nos: Banca Nova Luz (Av. Itaberaba +ou- 341-no muro do cemitério - (11) 3533.4964 e 2841.9061)
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