PARA REFLET (R) IR



Por algumas vezes mencionamos alguns casos contados por Aparício, um irmão que estimamos muito. Historias estas que sempre tinha um cunho de ensino moral e que por isto aprendemos bastante com ele. Hoje, recordando saudosamente esta figura que há muito tempo não vemos, contaremos a experiência de um homem que tinha por ocupação viajar de cidade em cidade vendendo chapéus. Nossa intenção é de que você tire lições e conclusões para orientar tua vida, pois como afirmamos sempre, a vida nos ensina a viver. Pois bem, certa tarde de verão, ao atravessar uma longa e monótona planície, nosso personagem sentiu-se cansado e resolveu procurar um lugar para tirar um cochilo. Encontrou uma mangueira cuja sombra era convidativa, colocou o saco de chapéus ao seu lado e deitou-se para dormir logo em seguida. Ao acordar descobriu que todos os chapéus haviam sumido. Como o primeiro palavrão apareceu no mundo devido à primeira decepção e que por causa disso está na índole do ser humano ainda animalizado, em ato continuo, após o xingamento ouviu-se da parte dele: “Não! Não! Com tanta gente por ai porque os ladrões decidiram roubar um homem com uma mercadoria de pouco valor?”
Esbravejando, chutando o que visse pela frente, mas sem sair do local, olhou sem querer para cima e viu que a mangueira estava repleta de macacos e todos usando chapéus. Não deu outra, gritou irritado para os macacos que também lhe devolveram os gritos. Fez sinais agressivos com as mãos e os macacos o imitaram. Saltou para ver se conseguia pegar alguns deles, mas os macacos também saltaram. Começou a jogar pedras na direção da arvore e recebeu de volta uma chuva de mangas que os bichos lhe atiraram. -“Que droga! Nunca vou conseguir recuperar minha mercadoria!” -, gritou o homem. Irritado ele jogou o chapéu que estava consigo no chão e para sua surpresa todos os macacos fizeram o mesmo. Rapidamente ele recolheu tudo e seguiu o seu caminho. Contou a historia na cidade seguinte e ele se tornou uma lenda na região. O “como ele enganou os macacos” passou a ser contado por todos.
Cinqüenta anos após, seu neto mais velho que seguiu sua profissão de vendedor viajante e que  alem de seguir os passos do avo percorrendo as mesmas cidades, vendia o mesmo produto. Certa tarde, depois de uma longa caminhada, sentiu-se cansado e procurou um local para descansar. Encontrou a sombra refrescante de uma bela mangueira, colocou o saco de chapéus ao seu lado e deitou-se para relaxar adormecendo logo em seguida. Quando acordou, horas depois, descobriu que sua mercadoria havia desaparecido. Blasfemou é evidente, mas ao olhar para cima viu um bando de macacos usando os chapéus. Por alguns instantes sentiu-se frustrado, mas logo se lembrou da historia de seu avo. - “Vou irritar estes macacos estúpidos” -, pensou consigo mesmo. O jovem assobiou para os macacos e eles assobiaram de volta. Acenou as mãos, puxou as orelhas, dançou e os animais repetiram cada um de seus gestos. Assou o nariz e logo se ouviu o ruído de vários narizes sendo assoados. Vendo que tudo funcionava perfeitamente, jogou seu chapéu no chão esperando que todos fizessem a mesma coisa.

Um macaco desceu da arvore, pegou o chapéu que ele havia atirado ao chão, caminhou até o jovem, bateu no seu ombro e disse: -”Você acha que é o único que conseguiu aprender alguma coisa com os mais velhos?”                                                          
Aí está inteirinha para você. Tenha bom proveito!
                                                                                  
                                                                   
                                                                               MUITA LUZ!

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