RIQUEZA E O DINHEIRO


Para nós, riqueza não significa ter muito dinheiro. Podemos ser ricos em muitas coisas que não precisa necessariamente do valor monetário. Numa de nossas reuniões ouvimos que a pessoa mais rica é a que menos precisa do ouro (dinheiro). Isso quer dizer que o apego ao dinheiro é o que nos prejudica a ponto de nos deixar pobres mesmo tendo muitas riquezas.

Henry Fielding (romancista e dramaturgo do século XVII) nos diz que se fizermos do dinheiro o nosso deus, ele nos atormentará feito o demônio e um anônimo deixou-nos o pensamento de que o dinheiro pode não comprar a felicidade, mas permite que alguém seja miserável em alguns lugares interessantes.

Já falamos anteriormente que o dinheiro em boas mãos é fator de progresso tanto material como espiritual. Uma empresa que gera benefícios sociais como empregos, saúde, bem estar, conforto, lazer e etc. e que divide seus ganhos de forma que todos fiquem satisfeitos, não pode ser ruim. Por outro lado, aqueles que só pensam em acumular avaramente e egoisticamente, que não se preocupam com seus funcionários, que são  desonestos e que corrompem tudo e todos os que puderem, estes, estão fadados ao sofrimento que a riqueza mal administrada, mal utilizada, traz.

É de John Wesley (pregador e fundador do Metodismo) a frase que diz: “ganhe o máximo possível, invista o máximo possível e reparta o máximo possível” e nós concordamos piamente com este axioma porque o sorriso, o amor, a alegria, a felicidade entre outras coisas doces da vida, inclusive o dinheiro, quanto mais você compartilha, isto é, quanto mais distribui mais você recebe de volta. Não é boca corrente de que a vida te dá em dobro o que você deseja para outrem? Então?



Também em Corintos 9:7 está dito para que dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza e nem constrangimento, pois Deus ama a quem dá com alegria.              

 Conhecemos a historia de um homem que, graças à sua intensa riqueza e infinita ambição, resolveu adquirir tudo o que pudesse. Depois de encher suas múltiplas casas de roupas, jóias, automóveis, imóveis e mil outras coisas palpáveis, resolveu partir para coisas imponderáveis. Comprou a ética e a moral e foi quando se criou a corrupção. Comprou também a solidariedade e a generosidade e neste momento foi criada a indiferença. Ao adquirir a justiça e suas leis fez nascer nesta hora a impunidade. O amor e outros sentimentos também não escaparam do seu poder aquisitivo e surgiram então a dor e o remorso. Este homem comprou todos os bens temporais que desejava possuir e todos os valores atemporais que queria dominar, mas ainda estava insatisfeito. Faltava algo para completá-lo e como ser incompleto, não tinha sossego. Somente após a morte, ainda embriagado pelo poder, descobriu que comprou de tudo e a quase todos, mas que não comprara a si próprio. Não era dono de si. Responsável, porém não dono. Ofereceu tudo o que tinha e até o que não tinha para se adquirir e não conseguiu seu intento. Neste momento criou-se na sua consciência que existe no Universo um único bem que nenhuma pessoa pode colocar um preço: seu próprio valor. Não dá para enganar neste quesito. Descobriu após tudo isso que era um miserável que perambulou pelo mundo quando vivo mesmo sendo rico e que depois de morto virou mendicante de si mesmo.

O “assim na terra como no céu” dito no Pai Nosso ensinado pelo Cristo de Deus nos indica que tanto num local como no outro colhemos o que plantamos. É conhecidíssimo o provérbio que diz que a cada um será dado conforme sua obra. Isto significa que a semeadura é livre, porém, a colheita será obrigatória. Assim sendo, afirmamos sem medo de errar que a vida nos ensina que somos hoje consequência do ontem e que o amanhã dependerá do hoje e que isso é caso para se pensar bem. Aliás, muito bem!

                                                                         MUITA LUZ!      



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