O ORGULHO DA VAIDADE



Os títulos “Vicarivs Generalis Dei in Terris” (Vigário Geral de Deus na Terra); “Vicarivs Filii Dei” (Vigário do Filho de Deus) e “Dvx Cleri” (Principe do Clero) atribuídos ao Papa (Pai), indicam quase que claramente a soberba e a infalibilidade atribuída a ele.

Na maioria dos lideres religiosos a humildade passa longe deles, pois fazem de tudo para aparecerem. Até adulterar o que não pode ser alterado fazem. Como exemplo, em Mateus 13,3 está escrito que o semeador (destaque nosso) saiu a semear e já vimos tradução dizendo que o pregador (também destaque nosso) saiu a semear mudando totalmente o sentido do texto para enaltecer o pregador que, normalmente, é um líder de congregação.
A busca pelo domínio do oculto existe desde que o mundo é mundo e, com certeza, essa busca seria para dominar os mais fracos, humildes e incultos. Assim, inventaram algumas formas de oráculos para atrair e monopolizar os menos esclarecidos (mencionaremos oito tipos de profetização (ou adivinhação, se preferir) para seu conhecimento que são: Necromancia: que é através de defuntos; Geomancia: que é a adivinhação pelo solo, pedra ou areia; Hidromancia: pela água; Aeromancia: que é pela atmosfera, pelo tempo, ou pelas nuvens; Piromancia: pelo fogo; Quiromancia: que é pelas linhas das mãos; Cartomancia: que é pelas cartas do baralho e, finalmente, o chamado Escapulo, onde são utilizados ossos, ou a espádua, ou a omoplata que pode ser de animais ou não). Com a desculpa de ensinar, ou melhor, divulgar a arte ocultista, foi instituída a iniciação onde, os eleitos, eram iniciados e preparados para continuar a tradição em segredo e assim, o poder permanecer nas mãos de poucos para dominar os muitos domináveis.
Sabe-se que a intuição supera a razão porque sem que percebamos, ela lê pensamentos, interpreta expressões corporais e poderá prever o futuro com pouca margem de erro, e, como certas crenças do chamado paganismo ensinava a redenção por meio de objetos, formulas sagradas e rituais secretos, fica fácil entender a introdução da infalibilidade papal, e, do orgulho e da vaidade naqueles que se colocam à frente de um núcleo de ensino, seja religioso ou não.
Perguntamos qual a diferença em incendiar e depredar terreiros de Candomblé (Goiás) por grupos que se dizem evangélicos, de agredir a pedrada a menina Kayllane Campos, de onze anos, no Rio de Janeiro, e de alguns integrantes da militância homossexual numa parada de orgulho LGBT, simulando atos sexuais com crucifixos com as atrocidades dos terroristas islâmicos? Não vemos nenhuma.

Ai que saudades temos da inocência dos aprendizados em comunidades que tinha realmente a simplicidade dos ensinamentos sem a ostentação que vemos hoje, pois os mestres de então, colocavam-se como alunos da paciência, do respeito, da misericórdia, da humildade e do próximo em geral. Carlos Drumond de Andrade, em carta ao neto que se isolava o máximo que podia, disse a ele: -“Admiro que ame nos vegetais a carga do silencio, Luiz Mauricio, mas há que tentar o diálogo quando a solidão é um vicio” onde entendemos que ele quis dizer que a consciência da continuidade está exatamente na troca de conhecimentos, e que, a incredulidade aparece quando se perde o contato externo do seu interior.
Isto nos lembra que a vida nos conta que, as mulheres, ao chorarem a morte de Narciso no lago, o mesmo perguntou-lhes: -“Era belo Narciso?”. Responderam elas: -“Quem melhor do que tu poderias sabê-lo já que nos desprezavas para contemplar no diamante da tua onda a sua formosura?”. E o lago disse: -“Eu adorava Narciso porque, quando ele me procurava com os olhos, eu via no espelho de suas pupilas, o reflexo de minha própria beleza.”
Como vemos, o orgulho da vaidade entorpece os sentidos impedindo de aprender que não se ensina a laranjeira a fazer laranjas e que são perfeitas pela própria natureza, cabendo a nós, apenas, saber aproveitá-las sem nos colocarmos como autores ou interpretes infalíveis de sua criação.  
 
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Bem antigamente éramos controlados pelos lideres religiosos que colocavam leis para serem seguidas incontinenti. Usavam e abusavam do poder sobre a massa a ponto de 

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