NO MUNDO DA LUA
As mitologias de diversos povos nos mostram que a procura de respostas para determinados acontecimentos na vida trazem correspondências entre si. Por exemplo, Druida significa “conhecendo o carvalho”, o que nos mostra a importância da floresta. Nesta mesma cultura o “prato” é o símbolo da “terra”, a “copa” representa a “água”, a “espada” o “fogo” e a “lança”, o “ar”, demonstrando que já conheciam os quatro elementos da natureza.
As quatro fases da Lua eram consideradas deusas: “Ishtar da babilônia, mãe de Tamus tinha a primeira fase; Astarte dos fenícios, hebreus e cananeus, tinha a segunda fase; Isis no Egito a terceira fase e Cibele (frigia), Reia, Geia, Demeter, Diana e Artemis (gregas), Maia, Tellus e Ceres (romanas) eram da quarta fase. Também tinha Hécates, a rainha da noite dos pés de prata e senhora do submundo, das horas escuras. Era considerada a grande mãe da natureza, rainha de todas as bruxas e deusa da morte, do renascimento e da magia. Selene, irmã de Hélio (Sol) e Eos (Aurora) também chamada de Mené, era a lua cheia. Venerada como a amante e a noiva a chamavam de senhora dos amores. Lilith, primeira deusa negra e primeira mulher de Adão, era vista como demônio feminino (incubo) e seus filhos, também demônios, eram chamados de Lilim. O Arcanjo Gabriel, também lunar, era o príncipe da mudança, arcanjo da anunciação, ressurreição, revelação e da verdade. Ceridwen, deus lunar do País de Gales; Chandra, deus lunar indiano;. Cibele, deusa grega da Lua, Isis (deusa suprema do Egito), Demeter, Hera, Selene, Osiris e Horus (a divina criança) também do Egito; Khense (Egito) a deusa da Lua crescente; Washini-Hai, deusa lunar da polinésia cujo significado é “mulher”; Xochiquetzal, a princesa virgem lunar azteca que rege casamentos, magia, artes e protetora das prostitutas sagradas tem seu mito semelhante a Adônis porque ela tinha um filho que era seu amante.
Desde tempos remotos a busca para o entendimento das manifestações físicas no mundo fez com que se acreditasse em intermediários entre elas (as manifestações) e nós. Também se acreditou que os Espíritos influenciavam nossa vida criando dessa forma deuses compatíveis com os acontecimentos, porque, misticismo, até hoje, é uma expressão que se leva a pensar em adoração e idolatria. Como se precisava compreender tais acontecimentos, passaram a crer no poder dual das divindades. Assim nasceu Gaia, a Grande Mãe, responsável pela fertilidade, esterilidade e psique feminina. Na lua cheia ela tinha o significado de plenitude, expansão, bondade e complacência e, na lua minguante ela representava a decrepitude, pois a deusa se tornava obscura, cruel, maligna e destrutiva.
Como se percebe, o mundo da lua era povoado de fabulas, mitos e mistérios. Atualmente, ainda se crê na influencia lunar nas marés, na poda das arvores, no plantio de sementes, na colheita, na gestação, no corte de cabelo, no fluxo sanguíneo e muitos outros afazeres e situações do nosso mundo. As expressões “mundo da lua e lunáticos” demonstram exatamente os sentimentos acima mencionados com a influência lunar e o mito do homem que se transforma em lobo (lobisomem) nos mostra que ainda estamos impregnados das crenças de nossos antepassados. Ainda hoje, a Lua nos acompanhando aonde for, em nossa caminhada, sugere romantismo, poesia, sonhos, sedução, magia e medo e, talvez camufladamente, a adoração a este satélite silencioso que nos vigia com suas fases lunares.
MUITA LUZ!
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