A FELICIDADE


                                                                 Quem não a deseja?

Conforme ensinamento budista, o Nirvana (céu ou paraíso) é onde não há terra e nem água; nem fogo e nem ar; que não é este mundo e nem o outro e onde não existe sol, nem lua, nem nascimento e nem morte, ali está o fim de todo o sofrimento do homem... No final de tudo é que se atinge o verdadeiro sentido da vida e é quando se transforma em Buda (o iluminado). Isto é Felicidade! Para os muçulmanos o céu ou paraíso (Jannat) é onde não existe dor e sofrimento. As pessoas viverão felizes para todo o sempre. As paisagens, os jardins são belos; os frutos deliciosos. Lá não há palavras fúteis e não se terá pecado naquele lugar. Há rios de água pura, rios de leite, rios de vinho, rios de mel e etc. de coisas agradáveis aos sentidos humanos. Isto é Felicidade! Estes dois exemplos nos bastam para mostrar que o céu ou paraíso são sinônimos de felicidade e que são de acordo com a crença de cada povo, de cada nação. Perceba que de um modo geral uns encontram a iluminação, outros os deleites sonhados, e, outros a beatitude do encontro com Deus, e que, todos se traduzem numa palavra: Felicidade!
Antes de continuarmos devemos informar que paraíso vem do termo avéstico (idioma muito conhecido também como zenda ou zend. É uma língua iraniana oriental próxima ao sânscrito) e significa uma área ou jardim murado. Daí os termos “portões do Éden” encontrados na Bíblia. Pois bem, também se deduz que tudo se resume em felicidade, mas o que é ela? E o que encontraremos no depois da morte?
Uma coisa é certa: se acreditamos que Deus tem a Potencia pelo seu Poder, a Presença porque nada escapa Dele e a Essência por ser Ele a causa de toda existência, então, temos que acreditar também que Ele possui, no sentido imensurável, a Justiça, a Misericórdia e o Amor em toda Plenitude. Assim sendo, o termo evangélico de que será dado a cada um conforme suas obras (o que se planta se colhe; com a mesma medida que medirdes também se medirá a vós, etc.) corresponde exatamente à ação e conseqüência que tanto apregoamos e é o que nos dá exatamente a idéia do que encontraremos no além túmulo, já que cremos que a vida continua do outro lado da vida. A felicidade não é um estado de espírito que todos desejam adquirir? Ora, se a desejamos tanto não será porque já a sentimos um dia? Mas, quando? Não seria reminiscência de outras vidas? De vidas passadas onde já fomos felizes ao extremo? Alguns nos dizem que Adão era completamente feliz e que, ao cometer o pecado original trouxe a infelicidade para o ser humano e nós perguntamos onde é que fica a lei universal de causa e efeito? Se nós pagamos pelos erros de outros como fica a justiça divina? Não sabendo como responder às perguntas que esta teoria desperta, São Tomas diz que ansiamos naturalmente por ela porque já nascemos com este desejo e  Santo Agostinho afirma que ela identifica-se com Deus e que é uma espécie de instinto da natureza humana, uma atração que nos leva ao Pai e que ele mesmo colocou em nós ao nos criarmos, o que gera mais um monte de perguntas que não vale a pena mencionarmos. Basta um pouco de raciocínio para se perceber que este Deus tem preferidos, o que não condiz com um Deus de Justiça e Amor no qual procuramos crer. Está mais do que visível de que a felicidade está no intimo de quem já a viveu e busca reencontrá-la através de outras vivências. Tomemos como exemplo a família. Não é no meio dela que aprendemos a amar? Não são vidas que devem se amar, se abraçar e se completar? A família não deve ser um mundo em festa apesar dos pesares? Não deve ser imensa vida plena de amor fraterno? Não é na família que deve se encontrar consolação no infortúnio; descanso de um dia árduo e a alegria de muitos pela felicidade de cada um? E isto não representa o paraíso? Se assim for, não se traduz em felicidade? Se você vive relembrando o passado, não viverá o hoje, e, se vive preocupado com o amanhã, esqueceu igualmente o hoje e este dia é um pedaço da sua existência que nunca mais voltará e a felicidade, provavelmente, passará distante de tua vida. Também afirmamos que enquanto você lastima uma oportunidade perdida de fazer o bem, outra se perde e igualmente a felicidade passará ao largo, mas se você entender que a sujeição alimenta o desejo de libertação e que a força consegue obediência, mas que, só o amor conquista e liberta então, com certeza, você encontrou a felicidade onde quer que você esteja.                                         MUITA LUZ!
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