CARMA / PROVA / EXPIAÇÃO



É comum ouvirmos, principalmente nas desgraças que acontecem, as frases: ”foi Deus quem quis assim; é o destino; é carma; tinha que acontecer e muitas outras que existem por ai indicando a mão da fatalidade, o que nos faz perguntar que crueldade é esta que só nos mostra tristezas, dores e choros? Não estaremos desvirtuando os acontecimentos por acreditarmos que vivemos num mundo que é vale de lagrimas e que por isso impera o ranger de dentes conforme os ensinos religiosos de varias igrejas? E Deus, onde e como fica nestes acontecimentos?

Para os adeptos da reencarnação ou do mediunismo a culpa é colocada no carma, na prova ou na expiação. Normalmente usam uma resposta dizendo que a causa, se não está nesta vida, está na anterior a esta, o que também não explica totalmente tais acontecimentos desastrosos já que tira de uma forma ou de outra, a responsabilidade da pessoa na vida atual.

No nosso entendimento, mais de 90% das coisas que nos acontecem são efeitos provenientes da atualidade. Entendemos que expiação e carma se identificam entre si e acontecem, geralmente, quando se nasce com alguma anomalia ou com problemas congênitos. Mesmo assim, determinados espíritos podem vir com alguma deficiência em missão para prova dos pais ou da família como efeito de expiação, porém, a responsabilidade do resultado deste “teste” é sempre de quem a esta vivendo.

É certo que antes de reencarnar há uma preparação para se enfrentar os obstáculos que aparecem, mas, voltamos a afirmar que a responsabilidade do sucesso ou não em se galgar mais um degrau na evolução, pertence unicamente a quem está enfrentando a situação. Assim, fica fácil deduzir que se pode amenizar ou aumentar e até mesmo anular o sofrimento por quais devemos passar.    

Tirando nossa responsabilidade na vida atual como entender as atitudes de determinadas pessoas? Por exemplo, na Escócia, o religioso e reformador John Knox comandou um movimento por seis anos onde perseguiu desenfreadamente as mulheres escocesas assassinando cerca de mil delas na fogueira por considerá-las bruxas, sendo que muitas delas tiveram seus bens confiscados alem de serem acoitadas em praça publica, o que caracteriza o interesse por bens materiais e o sadismo como forma de prazer, já que muitas delas nem sabiam por que estavam sofrendo.  

É visível que trazemos nossos instintos do passado agregados em nosso espírito ao nascermos neste mundo ou em qualquer outro. Basta analisarmos as crianças que veremos já em tenra idade a comprovação do que estamos afirmando. As lições aprendidas em outras vidas também nos acompanham onde estivermos, mas quão poucos são capazes de utilizá-las porque, normalmente, o que predomina são as nossas imperfeições já que nos identificamos mais com elas.

É sabido que atraímos o que desejamos e Santo Agostinho já dizia que os amigos nos pervertem pela adulação, enquanto os inimigos nos corrigem pelo insulto, o que nos mostra que sempre teremos um aprendizado positivo até com quem menos esperamos, portanto, a desculpa de carma, prova e expiação, na boca do povo, só serve para nos isentar das adversidades que nós mesmos atraímos.

Se não for assim, como entender que um iluminado como Buda (Sidarta) morreu por intoxicação ao comer um alimento estragado? Foi carma? Prova? Expiação? Ou negligencia? 
Pense nisto!

                                                                             MUITA LUZ!

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