ESPIRITISMO OU KARDECISMO?


Já falamos sobre umbandismo não ser espiritismo. Chegou o momento de refletirmos sobre kardecismo não ser espiritismo porque há uma confusão entre os leigos a respeito.

Antes de continuarmos falemos dos acrônimos que são palavras formadas pela inicial ou por mais de uma letra de cada um dos segmentos de uma locução ou pela maioria dessas partes. Alguns exemplos: PMSP (Prefeitura do Município de São Paulo), CMTC (Cia Municipal de Transportes Coletivos), SPQR (Senatus Populusque Romanus (O Senado e o Povo Romano), I CHTHYS (peixe em grego) = Iésous Crhistus Theou Yios Soter (Jesus Cristo Filho de Deus Salvador), INRI = Iésus Nazarenus Rex Iudaeorum (Jesus de Nazaré Rei dos Judeus) ou, para os ocultistas: Igne Natura Renovatur Integra (A Natureza é Totalmente Renovada pelo Fogo), BAAL (Belzebu, Astarot, Asmodeus, Leviatã) entre outros exemplos que poderíamos citar.
Como se percebe, existe em tudo uma abreviatura para designar a que se refere a palavra abreviada. Nos centros espíritas também não é diferente. Exemplos: SEBEME (Sociedade Espírita Bezerra de Menezes), FEB (Federação Espírita do Brasil), FEESP (Federação Espírita do Estado de São Paulo) e assim por diante, mas, não existe nada que se refira a nenhum tipo de abreviatura para designar ESPIRITISMO. Pois bem, continuemos:
A tendência humana é simplificar cada vez mais para um melhor entendimento. Nietzsche  já havia dito que o valor do homem mede-se pela quantidade de verdade que ele consegue suportar, isto porque, o racional não tem caráter definitivo devido estar sempre em evolução já que a razão modifica-se constantemente. Somente a moral contida nas leis divinas é imutável. O que muda é apenas o entendimento delas e o Espiritismo levantou boa parte deste véu nos mostrando o mundo dos Espíritos através dos livros da codificação, ditados pelos Espíritos responsáveis por esta doutrina que, consideramos ser o cristianismo redivivo e, o qual, Kardec foi o responsável pela compilação e divulgação dos ensinamentos que revolucionarão a fé no Cristo. Sendo assim, temos o Livro dos Espíritos e não de Kardec, o Evangelho Segundo o Espiritismo e não segundo o kardecismo, portanto, as designações kardecismo, kardecista, espiritismo de mesa, mesa branca e etc. não existem. O correto é Espiritismo e espírita, simplesmente.
Não estamos tentando nos impor de chofre porque temos a consciência de que a mudança não pode ser brusca já que se levaram anos para compor, mesmo que esteja errada, na intimidade de cada um, essa forma de expressão, mas não se pode aceitar por definitivo a troca do nome da filosofia que adotamos, e, acreditamos que este é o momento de acertarmos este passo.  
É certo que a espiritualidade não se mede pelo que se designa a religião escolhida ou da congregação por ela representada e nem pelo tamanho do conhecimento ou pela inteligência de qualquer nível, mas, e sim, pela capacidade de amar sem distinção. É claro que o saber é imprescindível, mas, de que adianta a sabedoria se o coração está seco? Endurecido? Sem amor?
Dar nomes aos bois, que estamos tentando fazer, não implica em impormos inesperadamente o que acreditamos. Nossa intenção é corrigir alguns pensamentos que, num futuro não muito distante, tomarão vulto, e que em algum tempo, após este crescimento, poderá se perder o entendimento do que se professa.  

Em nossa filosofia o Amor deve ser tão imensurável que não pode haver distinções em quem escolheu ou não o cristianismo para seguir e é por este amor que colocamos este assunto em pauta, porque, acreditamos que para se encarar a fé, face a face, devemos saber no que crer, como crer e para que crer, e, nossa intenção é exatamente esta: Colocar a razão e o sentimento perante o altar do Espiritismo.    
                                                                                 PAZ E LUZ!

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