EDUCAR O SEXO É EDUCAR A ALMA

Dando continuidade ao assunto da inversão sexual, diremos que discorrer sobre os efeitos prejudiciais de qualquer vicio que domina o Espirito seria fácil, mas não falaremos sobre os horrores do sexo sentidos na espiritualidade porque já se foi escrito, falado e comentado por inúmeras pessoas sobre o tema. Expliquemos então que o Amor, neste e em muitos outros casos, não se define simplesmente e sim, se vive, pois, conforme Hesíodo e Parmênides o “Amor é força que move e une as coisas”. Também Platão já dizia que só pelo Amor nos realizamos plenamente e sendo nosso Deus a essência desse Amor, afirmamos com toda a certeza do mundo, que toda dor que nos acomete oriunda da lei de Ação e Conseqüência, e que por isso ela é mais corretiva do que punitiva. É a ação do Amor divino nos corrigindo as imperfeições morais que adquirimos com nossa intransigência.

Em nossa vida não basta a alimentação saudável, o não fumar ou não beber bebidas alcoólicas, conhecer seu corpo e suas reações, ter disciplina em suas atitudes e não ter humildade e tolerância para seus próprios erros e os deslizes alheios. Em suma, é preciso também desenvolver a cultura da Alma no Amor a Deus e ao próximo porque ninguém é indigno desse Amor. Repetimos: Ninguém mesmo!

As normas sociais, com o tempo e por influencia de alguns lideres religiosos, se transformam em valores morais e que podem ser vistas, no fundo, como ordens divinas, geram confusão das leis civis como leis de Deus. Dessa forma e confundindo-se, aparecem normas e regras como o lavar as mãos de Pilatos, a circuncisão dos israelitas, o sábado dos fariseus e etc.

Diversos sacerdotes, ainda hoje, querem ser os donos das almas e dos destinos das criaturas que os seguem, pretendem ter o “cetro divino” da acusação e da absolvição ou da condenação, tornando-se autoritários e arbitrários, falando muito no que devemos fazer e pouco em como devemos fazer, esquecendo-se de que o Amor cristão é um estado afetivo da plenitude cristã.

Se Jesus é o mestre e nós os aprendizes, então, a religião que se diz cristã deve ser um educandário da alma e a educação sexual não deve se furtar dos parâmetros religiosos.

No nosso caso, precisamos valorizar orientar e promover o auxilio aos reencarnados na encarnação quando eles se desviam dos projetos assumidos no pré-reencarnatório.

O amor cego e a paixão atrofiam o livre-arbítrio e hipnotiza o raciocínio perturbando o comportamento, e a paixão sendo a gênese do egoísmo, traz à tona a depressão branda ou aguda, as psicoses graves e a obsessão. Parafraseando nosso iluminado Bezerra de Menezes (Espírito) diremos que os dramas no além (ou no físico) são manifestações da Ação e Reação, sendo o maior drama que se pode imaginar está em saber dos seus efeitos e nada fazer para melhorar-se, então, para que enumerar os sofrimentos no mundo espiritual, que não há muita diferença do mundo físico a não ser as dores serem mais agudas por atingir a alma escravizada pelo sexo desvairado? É melhor relembrar aos sofredores destes atos que a volúpia sexual, aliada ao narcisismo que nada mais é do que o egoísmo puro ao prazer desenfreado gera medo, frustração, culpa, mágoa, insegurança, escravidão e bestialidade e que a luxuria é prisão subterrânea nos calabouços da vida tanto física como espiritual, já que o despertamento da consciência, através da sede do afeto verdadeiro dilacera a alma deformando o perispírito em aberrações animalizadas.

Sabedores de que as conseqüências de nossos atos são instrumentos de misericórdia divina, nos impulsionando para o progresso espiritual e moral e mesmo não compactuando com tais desvios, mas procurando entendê-los, recorremos às palavras evangélicas ditas em João 9:41 que nos alertam para o quanto são responsáveis aqueles que sabem que erram e que por isso devem educar o sexo para educar a alma, imploramos: Pense nisto!

                                                          .             PAZ E LUZ!

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