SE O GRÃO NÃO MORRE...

Nosso instrutor do dia nos contou uma historia e pediu-nos a reflexão sobre ela:

“Numa igreja medieval existia um quadro que mostrava dois anjos, de mãos dadas, descendo em direção à uma cidade. Dois apreciadores de artes, ao olhar a pintura, um deles comenta: -“Estamos vivendo os horrores da peste bubônica (o ano era de 1476), pessoas estão morrendo e por isso não quero ver imagens de anjos”.: -“Esta pintura é sobre a Peste (disse o outro). É uma representação da “Lenda Áurea”. O anjo vestido de vermelho é Lúcifer, o maligno. Repara como ele tem preso ao cinto uma pequena bolsa em forma de saco, ali dentro está a epidemia que tem devastado nossas vidas e as de nossas famílias.” O homem olha a pintura com cuidado e nota que realmente Lúcifer carrega uma pequena sacola. Entretanto, o anjo que o conduz tem uma aparência serena, pacifica e iluminada o que o faz perguntar: -“Se Lúcifer traz a peste, quem é este outro que o leva pela mão?” –“Este é o anjo do Senhor, o mensageiro do bem (responde seu amigo), sem sua permissão, o mal jamais poderia se manifestar.” Espantado com tal afirmação, surge a interrogação: -“O que ele está fazendo, então?” –“Mostrando o local onde os homens devem ser purificados por uma tragédia”, respondeu o outro tranquilamente...”
   
Diante de tão sucinto aprendizado, nossa reflexão foi: “Muitos ensinam que as vezes Deus retira uma determinada benção para que possamos compreendê-Lo, além dos favores e pedidos não atendidos porque Ele sabe até que ponto pode provar uma alma, e, que Ele nunca vai após este ponto. Completam dizendo que se somos colocados diante de uma grande prova, sempre teremos graças suficientes para suportá-la, colocando desse modo todo e qualquer acontecimento, de bom ou de ruim, nas mãos Dele, tirando de vez a responsabilidade das mãos humanas.

O aparecimento e desenvolvimento do Universo ainda é um enigma. As cosmogonias esboçam sistemas; a imaginação concebe mitos; as religiões se apegam em Deus porque o sobrenatural, o maravilhoso e o transcendente geram milagres na criação do Céu, da Terra, dos Homens e da vida em geral. Os cientistas afirmam que a movimentação faz existir o vir a ser, ou seja, a idéia da reprodução da espécie, da eclosão ao nascimento se submete ao fogo gerador da ação contínua, pois todos sabem que o “inerte absoluto” não existe. Os alquimistas de então sabiam disso e procuravam no movimento das moléculas a reedição da criação, onde nasceu a filosofia da descida ao sepulcro (morte) e do retorno à vida (renascimento), em  cujo cozimento que faziam em busca da purificação através do fogo no cadinho para o conhecimento iluminativo. No estudo da busca da pedra filosofal, os esotéricos afirmam que “quem quiser trabalhar na Grande Obra deve visitar sua alma, penetrar no mais profundo de seu ser e aí efetuar um labor oculto, misterioso e intimo como o grão que deve ser sepultado no seio da terra e assim poder ouvir o chamado de Deus, para modificar-se, corrigir-se e ratificar-se obtendo a transmutação do necrotério e de fazer do carvão um lindo diamante e do chumbo um ouro puro. Assim terá encontrado a Pedra escondida que ocultava em si próprio”.

A conquista da Luz Divina, que é a única essência de toda espiritualidade acontece pela dualidade que existe no mundo. Toda geração nasce da concepção operada pela conjunção dos sexos onde a ”semente” deve morrer para renascer formando o triangulo divino do nascimento, morte e renascimento que é a Lei da Evolução.
A morte não é nossa adversária, antes, ela é um portal para novos caminhos, nova vida, tanto física como espiritual, já que somos nômades do universo, viajantes de vidas sucessivas na busca do aperfeiçoamento e responsáveis diretos pelos nossos atos, pois, se o grão não morrer... Não haverá continuidade!                                                                                                                     
                                                                          
                                                                            PAZ E LUZ!
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