O SACO VAZIO
Vez ou outra nós recebíamos visitas de outras comunidades e quando isso acontecia os ensinamentos obtidos eram gratificantes. Num destes dias, o instrutor visitante disse que nos contaria uma história para que pudéssemos entender o que a vida sempre desejou nos ensinar. -Não é necessário nos dar a reflexão obtida sobre este assunto (disse-nos ele). A intenção é de que se deixem seduzir por ela (a história) para que tomem um rumo para a verticalização da alma no mundo físico quando por lá aportarem. Pois bem:
Em momentos de necessidade a Espiritualidade Maior desce à mundos necessitados de auxilio no progresso espiritual. Dessa forma, Espíritos missionários reencarnam em determinadas épocas com o intuito de mostrar como evoluir espiritualmente. Segue o caminho aberto por estes devotados irmãos todos aqueles que têm olhos de ver, ouvidos de ouvir e sensibilidade de sentir. Assim foi que num determinado pais, o imperador, conhecido pela sua arrogância e pelo fato de só fazer o bem quando isso lhe trouxesse bons dividendos políticos e pessoais, resolveu dar uma volta pela capital do reino.
- Está na hora de mostrar ao povo que eu sou um homem bom (disse aos nobres que o acompanhavam nestes passeios). Após caminharem por algumas ruas, sempre seguidos por curiosos que se juntavam ao redor da comitiva, encontraram um mendigo desfrutando de uma gostosa sombra de uma figueira. Com o desejo de se mostrar benevolente, perguntou ao mendigo: - O que desejas que te faça pobre homem? E o mendigo, rindo, disse: - Vossa alteza fez esta pergunta como se pudesse satisfazer-me com qualquer coisa. O imperador, irritado, disse: - Claro que posso satisfazer qualquer desejo seu, já que pelo que parece, não tiveste uma vida ambiciosa. Diga-me (falou rispidamente o imperador) O que você quer? - Na verdade, (disse o mendigo que não era mendigo e sim um sábio que não se preocupava com as coisas mundanas), o meu desejo é bem simples. Está vendo esta bolsa vazia que carrego comigo? (Continuou), pois gostaria que a enchesse com o que o senhor quiser colocar dentro. - Ora, isso é fácil (disse o imperador) e virando-se para seu conselheiro, mandou que se colocassem dentro daquela bolsa todas as moedas que haviam trazido para distribuir. Neste momento escutou-se o murmúrio do povo louvando a Deus por terem um homem tão generoso no comando, mas para o espanto de todos, mesmo com tantas moedas a bolsa não parecia encher. Estarrecido, o imperador ordenou aos nobres que o acompanhavam para colaborarem e depusessem na bolsa seus valores e mesmo assim, ela não encheu.
A história correu por todo o país e o imperador percebendo que seu prestigia ia de água a baixo, mandou que trouxessem do palácio toda sua fortuna. Ouro, pérolas, pedras preciosas e outros objetos de valor foram colocados e a bolsa permanecia vazia. Tudo que ali era colocado parecia desaparecer como num passe de mágica e a multidão que presenciava tais acontecimentos começaram a murmurar encantamentos, bruxarias e diversas orações contra mau agouro para se protegerem de tal feitiço. Finalmente, ao aparecer a primeira estrela no céu, o sábio disse: -Vieste com tua comitiva para convencer ao povo de que eras um homem bom e com isso esconder que és, na verdade, interesseiro, vaidoso, egoísta, arrogante, ambicioso e sedento de poder e eu aqui estou para mostrar a tu e a teu povo que nada disso enche esta bolsa porque ela é feita somente dos desejos humanos. - É este teu segredo? (Perguntou o atônito imperador) e a voz da sabedoria respondeu: - Não! Isto é lei de vida. Percebeu que ela (a bolsa) tem o formato de um coração? Pois é o que ela representa, assim, nem toda a riqueza do mundo pode encher de alegria um coração sedento de Amor, entretanto, basta um grão deste sentimento para que ela fique repleta, pois como já disse, os objetos confeccionados com os desejos humanos, por mais que se os tenha sempre se quererá ter mais, e que por isso, sempre permanecerá vazia e, nosso orientador completou dizendo que Emmanuel (Espírito) nos diz que se nós, cristãos, procuramos o Cristo como mentor de cada dia, devemos somar nossas possibilidades no bem, subtrair as próprias deficiências, multiplicar os valores do serviço e da boa vontade, dividir o Amor para com todos a fim de aprendermos com a vida o que nos convém realmente à nossa própria segurança e finaliza dizendo que “só assim encontraremos em nós mesmos o espaço mental indispensável à comunhão pura e simples com o nosso Divino Mestre e Senhor.” PAZ E LUZ!
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