DEUS PARA NÓS É...

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Fomos ensinados que, do nosso ponto de vista cremos abranger tudo sobre Deus, mas que existem coisas acima de nossa inteligência e que nossa linguagem é restrita às nossas ideias e sensações e, que, por isso não temos meios de exprimir o além do inimaginável.Dentro de nossa pouca evolução sabemos com certeza o que Deus não deve ser, e que Ele tem que ter em grau supremo a Perfeição Absoluta. Deve então, Deus, estar acima de tudo e de todos e isento de qualquer vicissitude e das imperfeições que a imaginação lhe possa conceder. Assim pensando diremos que:Deus é a suprema soberana Inteligência: É limitada a inteligência do homem, pois que não pode fazer e nem compreender tudo o que existe. A de Deus, abrangendo o infinito, é obrigatório ser infinita. Se a supormos limitada em um ponto qualquer poderíamos conceber outro ser mais inteligente, capaz de compreender e fazer o que o primeiro não faria e assim por diante, até o infinito; Deus é eterno: isto quer dizer que não teve começo e nem terá fim. Se tivesse tido principio teria saído do nada, ora, não sendo nada coisa alguma, coisa nenhuma pode produzir, ou então teria sido criado por outro ser anterior e nesse caso, este seria Deus. Se lhe impuséssemos um começo ou fim, poderíamos conceber uma entidade existente antes dele e capaz de sobreviver, e assim por diante, ao infinito; Deus é imutável: Se estivesse sujeito a mudanças, nenhuma estabilidade, teriam as leis que regem o Universo e sabemos que estas Leis são as mesmas desde o começo do mundo; Deus é imaterial: Isto quer dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outro modo não seriai mutável já que estaria sujeito às transformações da matéria. Quando dizemos o olho ou a mão, a boca ou o ouvido de Deus, estamos trazendo-O à mesquinharia das paixões humanas; Deus é onipotente: Não a onipotência que dizem que Ele pode tudo Isto é inadmissível já que Ele é imutável como suas Leis também o são e inclusive para Ele, pois se uma destas leis for alterada, Ele deixará de ser imutável. Portanto, sua Onipotência é no sentido de possuir o poder supremo, porque, se assim não for sempre se poderá conceber uma entidade mais poderosa e assim por diante até chegar-se a um Ser cuja potencialidade nenhum outro ultrapasse; Deus é soberanamente justo e bom:A providencial sabedoria das leis divinas se revela nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, não permitindo essa sabedoria que se duvide de sua justiça nem de sua bondade, pois um ser infinitamente bom, não poderia conter a mínima parcela de malignidade, e, nem o infinitamente mau conter a mais insignificante parte de bondade, assim, Deus não poderia ser simultaneamente bom e mau. É onde entra a Justiça, pois a cada um será dado conforme seu plantio. Isto é: dentro da Lei de ação e consequência, somos responsáveis por nós mesmos; Deus é infinitamente perfeito: É impossível conceber um Deus sem o infinito das perfeições, sem o que não seria Deus, pois sempre se poderá pensar em algo que lhe faltasse. Se lhe tirássemos qualquer dos atributos a mínima parcela possível, já não haveria Deus porque sempre se poderá existir um ser mais perfeito. Costumamos dizer que a Perfeição Absoluta só pertence a Ele e que a Perfeição Perfeita é o atributo que um dia alcançaremos; Deus é único: A unicidade de Deus é consequência do fato de serem infinitas as suas perfeições e que por isso não poderia existir outro Deus, salvo sob a condição de ser igualmente infinito em todas as coisas, visto que se houvesse entre eles a mais ligeira diferença, um seria inferior ao outro e subordinado ao poder desse outro. Se houver entre ambos a igualdade absoluta, isso equivaleria a existir de toda eternidade um mesmo pensamento, uma mesma vontade, um mesmo poder. Confundidos assim em identidade, não haveria, em realidade, mais que um único Deus, pois se cada um tivesse atribuições especiais, um não faria o que o outro fizesse e assim não poderia existir igualdade perfeita entre eles e não se teria a autoridade suprema.Jesus nos ensinou que Deus faz nascer o Sol e que faz chover para os bons e maus, para os justos e injustos, mostrando-nos que suas leis valem para tudo e todos. Deus é, pois, a inteligência suprema e soberana, único, eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom e infinito em todas as perfeições. Não pode ser diverso disso. Concordas conosco?                                                                            PAZ E LUZ!

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