ENFIM, A CASTIDADE REAL!


Para se entender onde queremos chegar, comecemos dizendo que para se debater ideias existiam os Concílios e os Sínodos, que eram grandes reuniões de Bispos para atingir um senso comum e o Concílio de Elvira, em 306, definiu um celibato não tão rígido. Décadas depois, no Concilio de Niceia, se proibiu definitivamente que qualquer sacerdote se casasse ou mantivesse relações. Por quê? É o que veremos nesta reflexão:
O celibato se tornou obrigatório entre padres e freiras desde o século 12 sob o argumento de que os seguidores do Cristo deviam respeitar seus exemplos e de se manterem castos como Ele. Basearam-se nos primeiros textos que afirmaram que Jesus era celibatário, escritos por Clemente de Alexandria, no ano 200, teólogo que afirmou em sua tese que o líder religioso deveria se dedicar exclusivamente a seus fiéis, promovendo a castidade como exemplo, mas na verdade, foi uma maneira de conter os abusos que se faziam na época, porque, naqueles tempos não eram raros os bispos casados e o cargo clerical poder ser passado de pai para filho.
Com isso, os pontífices viraram joguetes nas mãos das famílias poderosas, os quais transformavam seus membros em aliados ou lideres de igreja mesmo que eles não tivessem vocação nenhuma para isso.
Conta-nos a história que Sergio II, Papa de 904 a 911, fez da adolescente Marózia sua amante e que a mesma se tornou concubina de João X, o Papa que teve um caso com Teodora, mãe da ninfeta. Foi Teodora que maquinou o assassinato de João X para mais tarde colocar seu filho Sergio que com 20 anos assumiu o papado com o nome de João XI.   
Este Papa, neto de Marózia, transformou a Basílica de São João de Latrão num bordel pessoal. Morreu em 964 nos braços de sua amante;
Como Pontífices da Renascença, Alexandre VI e Paulo III agiam usando seus vários filhos ilegítimos como peças de xadrez político casando-os como herdeiros de outros tronos;
Vanezza de Catannei e Júlia Farnésio, apesar de terem a fama de prostitutas, foram amantes de Alexandre VI e deram-lhe herdeiros que após serem reconhecidos publicamente, conseguiram riquezas e influencias para suas famílias.  
Bastam apenas estes exemplos dentre os inúmeros que existem para demonstrar a verdade sobre a Igreja Católica adotar o celibato como parte integrante de suas diretrizes sacerdotais, mas isso não resolve os problemas existentes dentro do clero em relação à castidade tão propagada entre eles, porque ainda é comum no meio religioso, não só deles, mas em muitas outras congregações não católicas, o explorar o próximo falando do Amor de Deus. A evolução espiritual é tão diversa nestes casos que nos remetem à lembrança dos deuses familiares de antigamente e que representavam a tradição corporificada do orgulho, do egoísmo, da ambição e do imperialismo daqueles que os cultuavam porque eram feitos à imagem e semelhança de cada raça.
Como toda ação gera uma reação, nosso Planeta cansado de receber vibrações venenosas de vários matizes, protestará gerando dolorosos cataclismos e pesadas nuvens de dor cairão na face da Terra cheia de fluidos nocivos para aqueles que se afinam nesta vibração. Aí então, raiará novo dia para aqueles que compreenderem as Leis Divinas de Renovação e que farão, enfim, da castidade não apenas a abstenção do sexo, mas de todos os instintos animais e de todo pensamento que atrai atos perniciosos ao Espírito que busca a sua verticalização. Erramos nesta reflexão? Acreditamos que não!                                         PAZ E LUZ!
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