MARIA MADALENA
Alguns consideram Maria Madalena uma prostituta de luxo e que morava num palácio na cidade de Magdala, um povoado prospero na indústria pesqueira, enquanto outros não a vêem dessa maneira, mas como uma mulher rica que após sua conversão tornou-se influente e crucial na vida de Jesus.
Em Lucas 8:1-3 consta que ela foi livrada de sete Espíritos malignos e foi o Papa Gregório Magno, no ano 591, em sua homilia 33 que afirmou que “aquela a quem o evangelista Lucas chama de mulher pecadora é a Maria da qual foram expulsos sete demônios (Quando lemos esta frase devemos entender não como sete Espíritos a possuindo, mas como grande obsessão que a dominava) e o que significam esses demônios senão todos os vícios? Com essa afirmação ele fundiu as três Marias (Maria a pecadora que ungiu os pés do Senhor, Maria de Magdala e Maria de Betânia irmã de Marta e de Lazaro). A Igreja do Oriente acredita que são três mulheres distintas uma da outra enquanto a do Ocidente as identificam como sendo a mesma mulher, ou seja, Maria Madalena, a Arrependida.
Jesus escolheu doze discípulos homens, mas foram a mulheres que não o abandonaram no calvário. Fora João, o discípulo amado, todos eles fugiram ou se esconderam e Madalena está presente em todas as horas de agonia representando todas as mulheres como devota do Cristo ganhando do Oriente o título “igual aos apóstolos” e do ocidente o de “apóstola dos apóstolos”.
Como a vemos? Como a mulher do desejo sim, mas de um desejo forte de reconciliação consigo mesma com o fervor de progredir espiritualmente através de seu encontro com o Mestre Amado. Enquanto perdida em suas extravagancias encontra a vida nas palavras amorosas do Cristo que a acordou da letargia espiritual de onde passa a viver pela Luz do Amor Encarnado. Encarnou em si a vontade de melhorar, a ambição de amar, o anseio de ajudar, a aspiração ao bem comum, o anelo à caridade, a ânsia de amparar, cujos sinônimos de desejo a tornaram em amparo aos leprosos, morrendo ela com a mesma lepra que ajudou a minimizar as dores através da pregação do Evangelho àqueles doentes.
A mulher de antigamente era mantida em nível de mercadoria que se adquire para usufruir. Era escrava, explorada, apedrejada, relegada, desprezada, e, os que assim pensavam esqueciam que suas mães também eram mulheres. Que importa se foi prostituta ou não? Casada ou não? Pobre ou rica? Importa que se transformou em combustível para a Luz e orientação para o Bem porque conseguiu converter seus espinhos em flores e suas pedras do caminho em pães para os necessitados através da abnegação de sua própria vida em prol do Jesus Amado, nos ensinando que o Espírito que se redimiu através das obras da fé, liga-se a Deus e não conhece os tormentos ou o desespero, pois crer e agir no Amor é aquecer a Alma no Sol da Espiritualidade Superior. Estamos errados nesta reflexão? Acreditamos que não!
PAZ E LUZ!
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