OBSESSORES 1/2

 

Chamamos os Espíritos infelizes que nos rodeiam para nos derrubar vibratóriamente de obsessores no sentido pejorativo, mas, se analisarmos friamente o assunto vamos perceber que isso dá uma ideia ruim de perseguição. Somos desviados do caminho do bem por eles, porque, muitas vezes, a ignorância espiritual que os acometem é alimentada por nós mesmos, através dos sentimentos que nutrimos por eles.        

Se pudéssemos escolher nossa vida para o após o desencarne não optaríamos pelo melhor meio de vida em comum? E podemos, mas acontece que nossa própria imperfeição faz com que plantemos sementes danificadas para posterior colheita obrigatória.  

Veja que o inferno e o purgatório não estão bem explicados pelas religiões tradicionais, pois dizem que não podemos escolher nossa punição e que ela é eterna e isso nada mais é do que transformar Deus em um carrasco porque se as leis humanas dão oportunidades de reabilitação ao detento, quanto mais as Leis divinas? 

Afirmamos que podemos escolher nosso final porque nossa vida está em nossas mãos. Sabemos que colheremos o fruto de nosso plantio porque, então, plantar sementes amargas? Por outro lado, nossos inimigos não são tão inimigos quanto imaginamos. Na verdade são nossos libertadores porque, fazem por nós o que muitos amigos não fazem, pois, mostram nossos defeitos através da dor para que possamos evoluir.    

Indo mais além e já que não existe vitimas nesse mundo, se nós adquirimos alguma inimizade é porque falhamos com eles. É a lógica!  

Analisemos as opções que as religiões nos dão: Céu, Inferno Purgatório e Limbo. Todos três nos mostram um deus parcial e sádico, pois fecha as portas da escolha e da recuperação. Nesta aterradora perspectiva, uma vez sancionada a pena, não tem mais volta. Aliás, até hoje isto não está bem explicado. Com todas as tentativas de explicação não conseguem satisfazer o raciocínio dos fiéis que começaram a pensar a respeito. O purgatório é, para nós, punição temporária onde se “purga” as imperfeiçoes. É o planeta Terra e outros mundos inferiores. O Limbo serve para os que não tiveram oportunidade de fazer nem o bem e nem o mal como as crianças pequenas ou os natimortos. outra explicação que se perde nos atributos imutáveis de Deus. 

O Cristo, em Mateus 5:44, nos ensina a amar os nossos inimigos e vai mais longe quando nos manda largar a oferta no altar para nos reconciliarmos com nossos adversários para que não sejamos lançados nas prisões de onde não sairemos até pagarmos o ultimo ceitil, e o que é isso senão as explicações do que estamos afirmando:  

Muitos se apegam no arrependimento de Dimas, o bom ladrão, mas em momento algum está dito que os pecados dele foram perdoados (já falamos a respeito disso em outra reflexão). Imaginemos uma pessoa de 95 anos que viveu 94 só praticando o mal e que de repente, sentindo a proximidade da morte, se arrepende de suas maldades. Não vai contra as leis de Deus este perdão? Não precisará este senhor reparar seus crimes para ser perdoado? Em caso contrário não seria Deus tão injusto quanto ilógico em sua justiça? Em nosso conceito, que não é divino, mas humano, se este senhor realmente se arrependeu, ou em vida ou após ela, ele terá a chance de se reconciliar com seus delitos, ou em vida ou após ela, ou numa próxima reencarnação. Não seria mais justo? Acreditamos que sim!   

                                                                          PA Z E LUZ!  

 

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