SÓ DEUS PARA NOS COMPREENDER!
O Alcorão é dividido em 114 capítulos ou Suras e entre outras coisas mostra a Onipotência de Alah e a importância de praticar a bondade, a generosidade e a justiça no relacionamento social. Existem também as Sunas que reúne os dizeres e feitos do Profeta. Além da lei do amor há a determinação de orar cinco vezes ao dia voltado para Meca, pagar o Zakat que é um tributo religioso pertencente a ao terceiro pilar dos cinco do Islão e seu significado literal é “aumentar ou crescer”. O pagamento é anual e obrigatório e é usado para ajudar os pobres; jejuar no mês de Ramadã que é o nono mês do calendário islâmico. Este período é o momento para reflexões, devoção a Deus e autocontrole demonstrado pelo jejum que também é uma desintoxicação (limpeza) das toxinas alimentares no corpo. Também é tempo da renovação da fé, da prática mais intensa da caridade e da vivencia profunda da fraternidade e dos valores da família, pois, pede-se aos crentes maior proximidade dos valores sagrados, leitura mais assídua do Alcorão, frequência na Mesquita e correção pessoal o que nos lembra da reforma intima dos espiritistas. Tem também a Jihad que significa “empenho, esforço, luta”, entendida por muitos como “guerra santa”, mas que na realidade é uma espécie de melhoramento individual que, infelizmente, não se dá sem a luta interior e sem muitas lagrimas, o que nos remete às palavras de Jesus em Mateus 10:34 ( Não vim trazer a Paz mas a Espada) nos demonstrando a guerra que travamos com nossos baixos instintos para serem transformados em virtudes. Não será por isso a denominação de guerra santa? O sexismo, o narcisismo, o dinheiro estão nas portas dos templos querendo entrar pelas palavras das escrituras. Em Juízes 11: 30-40 temos o pacto feito com deus por Jefté que sacrificou sua única filha pela promessa e em Números 31 aparece a vingança de Moisés a mando desse mesmo deus idolatrado por muitos na atualidade.
A parábola da ovelha perdida aparece em dois Evangelhos sinóticos do Novo Testamento bem como no apócrifo Evangelho de Tomé. Com sentido idêntico temos a parábola da moeda perdida e a do filho prodigo. Também em Ezequiel 34:11-12 Jeová diz “eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e cuidar delas” e esse procurar subentende que estão perdidas. Lucas (15:1-10) mostra a alegria que há entre os anjos de Deus por causa de um pecador (perdido) que se arrepende (que é encontrado) o que entendemos como a ida dos “socorristas” até o umbral para resgatar aqueles que ali se transviaram e que se encontrou pelo arrependimento nos mostrando que há uma grande diferença em estar alegre e ser feliz. Na estruturação teórica das religiões o que percebemos é que predominam nos crentes as lamentações, as promessas e as barganhas com a espiritualidade. O “irai-vos, pois; o ó vida, o céus, o ó azar, ronda os pensamentos daqueles que desejam se livrar das responsabilidades dos acontecimento que lhe promovem as tristezas da vida sendo que Jesus nos coloca intimamente com Deus em Mateus 6:6 (Tu, porem, quando orares, vai para teu quarto e, após ter fechado a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará plenamente) Para termos Jesus como modelo e tornarmo-nos cristãos, temos que, primeiro, nos libertar do fanatismo preconceituoso que ultrapassa os limites do bom senso e no caso de sermos médiuns, devemos aprender a servir, a agir com amor, a seguir o roteiro da Paz, a recapitular o Evangelho em obras, a libertar nossos irmãos das sombras através da fé e da pratica do amor ao próximo. Fora isso, só Deus para nos compreender, não é mesmo?
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