OBSESSORES 2/2

 

Continuando com nossa reflexão repetimos que Jesus não disse ao bom ladrão que os seus pecados estavam perdoados, e sim que estariam juntos no Paraiso, mas que, com certeza e dentro da Lei da Suprema Justiça, ele teria a chance da reparação. Dentro Da Lei de Ação e Reação, ou se preferir, Causa e Efeito, ou ainda, Causa e Consequência, ensinado por Jesus no plantio e colheita, não poderá ser o contrario do “a cada um conforme suas obras”, ou “o plantio é livre com colheita obrigatória” ensinada por Ele. 

A morada eterna do Paraiso ou a fornalha ardente do Inferno não responde satisfatoriamente, na atualidade, à inteligência daqueles que se instruem e se colocam a pensar a respeito. Agora, a teoria de que o Céu e o inferno significa o estado de espirito em que se encontra o individuo, independentemente de onde ele estiver, é racionalmente compatível com a Justiça Divina já que coloca a responsabilidade total dos atos nos ombros do de cada um de nós, e isso não é uma ideia vaga, pois a realidade natural é que se não há efeito sem causa, a causa de nossos sofrimentos está em nós mesmos.   

Aprendemos com o Cristo de que o pai não paga pelo filho e o filho não paga pelo pai. Somos peças imperfeitas que se encaixam perfeitamente na roda da vida de tal maneira que vivemos as consequências de nossos atos ajudando nosso semelhante a viver as dele. Com isso, é natural e inteligente saber que a escolha das sementes a plantar depende de cada um, o que dá jus ao pensamento de que o lavrador respirará o ar do campo que escolheu e de que colherá os frutos do que plantou. 

Na reencarnação, o amor aos inimigos, além de pertencer à caridade que todos devemos compreender, recupera relações passadas onde nós os transformamos em adversários. Dessa forma. 

A morte não nos transforma sob o ponto de vista moral. No espaço achar-nos-emos de novo, com todas as qualidades que houvermos adquirido, mas também com todos os nossos erros e defeitos. Daí resulta que na atmosfera terrena formigam almas inferiores, sofredoras e sôfregas por se manifestarem aos seres humanos, o que as vezes torna perigosas as influencias e comunicações espirituais, o que exige de cada um de nós um preparo laborioso  e muito discernimento em analisar os pensamentos que nos acometem.     

Sabendo que todo verdugo de hoje foi a vítima de ontem e que a vítima de hoje poderá ser o verdugo de amanhã não  nos faz meditar em nossa vida trazendo o cuidado de angariar tesouros de consolações e esperanças, alegrar os corações tristes e aquecer os abrigos frios dos nossos próximos? O desespero retido no declive dos suicídios e o acalmar as dores dos nossos semelhantes não são sementes bem vindas à colheita? Com a reencarnação conjugada à Lei de Ação e Reação a fatalidade torna-se aparente, pois a semeadura no caminho é a consequência lógica do nosso passado e do nosso futuro, ou seja, um efeito que se refere às causas de nossas próprias ações, ou se preferir, o cumprimento do nosso destino por nós mesmos grafados e aceitos antes de renascer.  

Com todo o exposto, será que continuaremos vendo os obsessores com os mesmos olhos de antigamente? Acreditamos que não!    

 

                                                                    PA Z E LUZ!  

 

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