A BÍBLIA É VOZ DE QUEM? 1/2


 

Não devemos nos esquecer que os papiros eram caríssimos e que para economizar espaço o escriba transcrevia as palavras emendando uma na outra. Também devemos nos ater que o hebraico era um alfabeto consonantal (era formado por 22 consoantes), isto é, não tinha vogais, o que dificultou as traduções para outros idiomas. Compreendendo esta parte entenderemos o quão grandes foram os desvios sofridos pelas cópias, quer pelo descuido de certos escribas, quer pela audácia perversa de diversos corretores, quer pelas adições ou supressões arbitrárias (Orígenes – Patrologia Grega (é uma coleção editada das obras dos Padres das Igrejas e outros escritores eclesiásticos publicada por Jacques-Paul Migne entre 1844 e 1855 com vários escritores seculares, escritos em koiné antigo ou grego medieval). 

 

Há na Lei mosaica duas partes distintas: Lei civil ou disciplinar e a Lei divina constante nos dez mandamentos, o qual consideramos também como mosaica já que Jesus a sintetizou num só: “amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo” e que se resume em “fazer aos outros tudo o que gostarias que os outros te fizessem” e que tem como consequência o “não fazer aos outros o que não gostarias que os outros te fizessem”. Jesus afirmou que não veio para destruir a Lei (Mateus 5:17), portanto, se foi modificada é porque não era divina. Por outro lado, o decálogo, em nossa concepção é a doutrina do “não” (são 9 nãos e 1 sim) com somente o “honrarás pai e mãe” no quinto mandamento personificando o “sim” 

 

Como exemplo de distorções nas traduções veja em 1 Samuel 28:13, pela Nova Versão Internacional a mulher diz a Saul: “Vejo um ser que sobe do chão” e no Almeida corrigida lê-se: “Vejo deuses que sobem da terra”. Fiquemos somente com esta para economizarmos espaço,pois é só procurar que se encontrará inúmeras alterações. 

 

Os estágios de desenvolvimento intelectual precisam ser observados e respeitados para se entender a linguagem daquela época. A influência dos estímulos é recebida pelas condições orgânicas do corpo e pelas ingerências sociais. Os meios de comunicação, costumes, culturas e exemplos recebidos, aliados à índole agregada ao espírito, agem na carga emocional para a formação da personalidade. Isso explica os conquistadores hediondos e impiedosos como Ramsés II, Assurbanipal, Ciro, Salmanasar, Alexandre o grande, Aníbalo cartaginês, Júlio Cesar, Marco Antônio, Gengis Khan, Alarico, Atila o flagelo de Deus, Hernán Cortez, Francisco Pizarro, Napoleão, Mussolini, Hirohito, Franco, Hitler, Stalin e outros que foram considerados as Bestas da humanidade, Cavaleiros do Apocalipse, ou se preferir, Espíritos trevosos e ignorantes.Outra coisa. Em Levítico 21:16 a 21, é feita a menção, ou melhor, a proibição de qualquer homem defeituoso fisicamente de oferecer ofertas ou sacrifícios ao deus daquele tempo, o que vai em desencontro como Deus Pai que Jesus nos ensinou, o que faz com que afirmemos sem medo de errar que a “religião” por eles professada nada tinham de espiritualidade, visto que a preocupação com o “físico” era enraizada na própria materialidade deles.  

                                                                  

                                                                   MUITA PAZ!  

 

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