O BATISMO 2/2


 

“E disse-lhes (jesus): Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mateus 16:15) e de fato quem não crer nesta pregação é porque não entendeu e não se conscientizou e, portanto, não se arrepende, permanecendo no erro, na inercia e no egoísmo, atos que acarretam efeitos danosos. Quem crer, ao contrário, deve ser batizado, mas não com agua e sim com o batismo que Jesus nos ensinou, com o fogo do Espirito, isto é, ser convidado a dar testemunho, não apenas verbal, mas com atitudes, com exemplos de vivencia até alcançar sintonia superior e, dessa forma, ser ele mesmo motivo de ser seguido, como Paulo, o apostolo dos gentios que dizia que o cristo não o enviara para batizar, mas para evangelizar (1 Coríntios 1:17). 

Jesus nos ensinou a adorar a Deus “em espirito e verdade” (Joao 4:24) e nunca instituiu formulas materiais e nem designou lugares especiais para o culto ao criador, mas, em virtude de nossa pouca evolução, muitas pessoas sentem falta de um meio material para expressar ou tornar concretos os fatos espirituais por harmonia ou assimilação dessa sintonia através de objetos ou atos que sirvam de ponte, ou ponto de ligação, com a espiritualidade. Foi assim, que, em vez de se conservar a pureza e a simplicidade do Cristianismo, abolindo as antigas praticas externas de culto, infiltraram rituais, formulas, vestes especiais e etc. e, o batismo com agua, ao invés de se extinguir, assumiu uma importância que não tinha no começo, perdendo seu significado espiritual que era a necessidade de arrependimento e desejo de renovação.  

Antigamente, na Igreja Católica, o batismo visava a “apagar o pecado original” que atingia toda a humanidade por causa de Adão e Eva, porém, como no ensino católico cada alma que nasce é uma alma nova, recém-criada por Deus, o que a bem da verdade desmentia o ensinamento cristico de que cada um terá a colheita conforme a seu plantio. 

O espirita consciente não se batiza e nem faz batizar os seus filhos e tampouco adota tal diligencia no grupo espírita que frequenta ou dirige porque sabe que isto é uma pratica exterior e simbólica apenas. O pecado original poderia ser uma referência das consequências de erros que cada pessoa traz ao nascer porque já viveu antes e que precisam ser resgatados, corrigidos, e digamos, lavados, mas isso não se consegue porque alguém mergulha na agua ou que a derrame sobre sua cabeça. Somente seus esforços para o bem e os atos bons que praticar na nova existência é que conseguirão libertá-la dos efeitos dos erros passados e ensejar-lhe situações mais felizes para o futuro. A vida não é função da matéria e sim do espírito, a matéria tem duração limitada e o Espírito é eterno. 

                                                            MUITA PAZ!  

 

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